Um sonho a se realizar!

Na verdade, as Bibliotecas são instrumentos de Paz, pois reúnem a juventude, de forma bem eficaz.
Quem frequenta uma biblioteca, muda de opinião, aprende e se satisfaz.
O projeto Biblioteca, tem essa finalidade: trabalhar para construir, uma nova sociedade, como cidadãos
conscientes, mais finos, mais eloquentes, com mais força e mais vontade.

As bibliotecas na verdade, promovem mudança e, com isso,
a juventude enaltece, dando apoio e confiança, pois a boa educação, começa com a atenção que damos as crianças.

Viva pois a BIBLIOTECA, um Projeto que está modificando a nossa comunidade, porque só a educação
pode dar ao cidadão, CONSCIÊNCIA E LIBERDADE!


Por Valdek de Garanhuns - Poeta de Cordel



segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O livro e a digitalizaçao do mundo

por Daniel Campos

A discussão sobre o futuro do livro começa no passado, mais precisamente no ano 3.500A.C, data do primeiro registro de escrita humana, quando os sumérios cunhavam livros em pedras.
Em seguida, vieram os livros feitos em rolos de papiros dos egípcios e em folhas de palmeiras, dos indianos. Maias e Astecas faziam livros em forma de sanfona, de um material existente entre a casca e o cerne das árvores.
Os chineses utilizavam rolos de seda e os romanos, tábuas de madeira cobertas com cera. Só mais tarde, com a chegada do papel, já conhecido na China, à Europa e com o invento da prensa de Gutenberg, em 1450, o livro impresso espalha-se pelo mundo.
Desde a civilização suméria, o livro evoluiu muito até se tornar o que é hoje. É natural que continue a evoluir, mas até que ponto?
Transcorridos centenas de anos sem mudanças radicais, o modo de contar o mundo está em processo de ruptura novamente. Depois das histórias orais, passadas de geração em geração, dos manuscritos, dos impressos, o livro está em vias de sofrer uma mutação tecnológica que é compreendida por alguns como sua morte e por outros, como um grande salto em sua trajetória.
Um dos objetos de maior prazer cultural pode ganhar de vez o mundo abstrato, deixando de lado a textura e o perfume das páginas impressas, porém ganhando muito em interatividade e acesso.
Os apaixonados por livros garantem que, ao contrário dos vinis e vídeos-cassete, os livros não serão modificados pelo avanço tecnológico. Contudo, essa transição, de forma gradativa, dar-se-á a partir da “geração informática”.

As crianças e jovens de hoje já estão imersos nesse mundo que oferece, entre outras coisas, livros na internet. É uma geração que, em razão do ensino público de má-qualidade e do fortalecimento do coloquialismo em nosso meio, pode crescer sem se apaixonar pelos exemplares impressos, tornando-se consumidora de uma literatura que se utiliza do universo áudio-visual para se aproximar dos leitores.
O mercado editorial pode esbravejar, mas essa é a tendência. Os consumidores brasileiros são os que ficam mais tempo conectados.
Pesquisas demonstram que o computador já superou a televisão como fonte de entretenimento. No mundo há mais de 1,5 bilhões de internautas. No Brasil, 65 milhões tiveram acesso à internet nos mais diversos ambientes (residências, trabalho, escolas, lan-houses, bibliotecas e telecentros) durante o segundo trimestre de 2009.
Apesar das dificuldades econômicas e problemas de infra-estrutura, o Brasil possui metade dos usuários da América Latina e já é o quinto país do mundo em número de internautas.
Nos EUA, aparelhos como o Kindle, da Amazon, têm muitos adeptos. E uma versão desse aparelho será comercializada agora no Brasil. A gigante Google, por meio do projeto Google Book Search (GBS), já escaneou mais de cinco milhões de documentos.
A pretensão é tentadora: todos os livros do mundo ao alcance de um toque. E muitos poderão ser lidos de forma gratuita. Esse amanhã guarda muitas novidades, já que grande parte dos consumidores de mídia produz seu próprio conteúdo de entretenimento.
Poderemos contar, inclusive, com uma pluralidade muito maior de escritores. A digitalização pressupõe a descentralização do mundo, viabilizando novos talentos. Além disso, há o discurso ecológico de que esse tipo de mídia contribuiria para a construção de um planeta sustentável (milhões de árvores seriam salvas).
Para que carregar, manusear e guardar livros se há a possibilidade de se ter inúmeras obras armazenadas no computador ou acessadas por meio de celulares. A lógica seria: mais livros por um preço bem menor.
O barateando da leitura implicaria em um número maior de leitores. O futuro já chegou e faz-se necessário investir na literatura virtual, de modo que os brasileiros possam superar a vergonhosa média de leitura (os brasileiros lêem 1,3 livros por ano por vontade própria, sem ser obrigados por escolas ou universidades).
Para continuar existindo, o livro terá de se adaptar à digitalização do mundo. Não há como resistir a uma geração totalmente digital.
Depois de Gutenberg, sem dúvida, o livro virtual é a maior revolução em termos de democratização do acesso à leitura. Um produto que sempre foi símbolo de status social, econômico e cultural está prestes a ficar mais acessível.
Por meio dos investimentos crescentes em internet, inclusive com programas de inclusão digital, um aluno da periferia poderá ter a mesma formação literária de um estudante de poder aquisitivo elevado. É por essas e outras que, independentemente de seu formato, o livro continuará mágico.

Texto recebido e publicado pelo Grupo Bibliotecários e enviado pelo Valdo .

Robôs vão manejar arquivo da Biblioteca Nacional do Reino Unido

Por da Reuters, em Londres

A Biblioteca Nacional do Reino Unido irá remanejar parte de seu acervo em um novo prédio, onde a responsabilidade pelo armazenamento e coleta de 7 milhões de itens passará de um bibliotecário a uma grua --aparelho para levantar pesos, como um guindaste-- robotizada.
O centro climatizado de 30 milhões de libras na cidade de Boston Spa, no norte da Inglaterra, irá abrigar o equivalente a 262 quilômetros de estantes, em um tipo de armazenamento de alta densidade que normalmente é usado mais por varejistas do que por bibliotecas.
O diretor de finanças e serviços corporativos da biblioteca, Steve Morris, afirmou que os livros serão armazenados em contêineres, que serão empilhados seguindo um algoritmo que calcula a demanda por certos títulos.
"As gruas, na verdade, são a única parte da organização agora que saberão onde está o material", disse Morris.
"Ao longo do tempo, com o material sendo acessado, o sistema irá lembrar de quais livros são mais pesquisados e irá guardar esses livros na frente no prédio, para que sejam acessados mais facilmente".
Já livros que são raramente procurados acabarão ficando no fundo do prédio.
Oito pessoas
A nova tecnologia significa que apenas oito pessoas serão necessárias para acessar o acervo que será mantido no centro.
"Antigamente, andávamos pelos andares e buscávamos os livros nós mesmos, mas com isso, quando estiver tudo lá, tudo o que precisamos fazer é apertar um botão e ele vem até nós", disse a bibliotecária Alison Stephenson.
Stephenson e seus colegas estão checando os livros que chegam de Londres antes de serem colocados nos contêineres e levados para dentro do prédio pelos robôs.
"Se você colocar um livro na caixa errada nesse prédio, então, de fato, você nunca mais irá encontrá-lo", disse Morris.
A construção do centro deve ser concluída até meados de 2011, complementando sua sede no bairro de St. Pacras, em Londres, onde os livros estarão disponíveis 48 horas após serem solicitados de Boston Spa.

Artigo extraído da Folha on Line
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u657285.shtml

Contribuição do Valdo e Grupo Bibliotecários

A galinha D'Angola

Por Afonso Celso - Discurso na Academia Brasileira de Letras, recebendo Lauro Müller.


Na sua vivenda de Jacarepaguá, possuía o senador Lauro Müller grande quantidade de galináceos, e entre estes, numerosas galinhas d'Angola, de crista vermelha e plumagem cinzenta. Nédias, fortes, livres, satisfeitas, corriam por todo o quintal. Entretanto, de manhã à noite, a cantiga era a mesma: "estou fraco! estou fraco! estou fraco!"

É curioso! - observa o dono da casa, um dia, a um amigo.

E com bom humor:

- Não posso ver e ouvir estas aves que não fique, logo, pensando no Brasil!...

Texto extraído do site: www.biblio.com.br na lateral esquerda do blog nos sites que acompanho e indico.
Colaboração do Valdo.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Hoje é dia de festa...


Parabenizando nosso amigo, diretor e advogado da ONG Dr. Roberto Sebastião de Almeida, o Beto, que neste dia 07 de dezembro está apagando velinhas!
Que esta nova etapa seja com muitas alegrias e muito sucesso...
Abraços de todos os diretores e membros da Liberdade Cultural.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Poesia: Canção do Boêmio - Castro Alves

Que noite fria! Na deserta rua
Tremem de medo os lampiões sombrios.
Densa garoa faz fumar a lua,
Ladram de tédio vinte cães vadios.
Nini formosa! por que assim fugiste?
Embalde o tempo à tua espera conto.
Não vês, não vós?... Meu coração é triste
Como um calouro quando leva ponto.
A passos largos eu percorro a sala
Fumo um cigarro, que filei na escola...
Tudo no quarto de Nini me fala
Embalde fumo... tudo aqui me amola.
Diz-me o relógio cinicando a um canto
"Onde está ela que não veio ainda?"
Diz-me a poltrona "por que tardas tanto?
Quero aquecer-te rapariga linda."
Em vão a luz da crepitante vela
De Hugo clarcia uma canção ardente;
Tens um idílio — em tua fronte bela...
Um ditirambo— no teu seio quente...
Pego o compêndio... inspiração sublime
P'ra adormecer... inquietações tamanhas...
Violei à noite o domicílio, ó crime!
Onde dormia uma nação... de aranhas...
Morrer de frio quando o peito é brasa...
Quando a paixão no coração se aninha!?...
Vós todos, todos, que dormis em casa,
Dizei se há dor, que se compare à minha!...
Nini! o horror deste sofrer pungente
Só teu sorriso neste mundo acalma...
Vem aquecer-me em teu olhar ardente...
Nini! tu és o cache-nez dest'alma.
Deus do Boêmio!... São da mesma raça
As andorinhas e o meu anjo louro...
Fogem de mim se a primavera passa
Se já nos campos não há flores de ouro...
E tu fugiste, pressentindo o inverno.
Mensal inverno do viver boêmio...
Sem te lembrar que por um riso terno
Mesmo eu tomara a primavera a prêmio..
No entanto ainda do Xerez fogoso
Duas garrafas guardo ali... Que minas!
Além de um lado o violão saudoso
Guarda no seio inspirações divinas...
Se tu viesses... de meus lábios tristes
Rompera o canto... Que esperança inglória...
Ela esqueceu o que jurar lhe vistes
Ó Paulicéia, ó Ponte-grande' ó Glórial...
Batem!... que vejo! Ei-la afinal comigo...
Foram-se as trevas... fabricou-se a luz...
Nini! pequei... dá-me exemplar castigo!
Sejam teus braços... do martírio a cruz!...

Texto enviado por Valdo e postado por Cássia Santana

Bibliotecas comunitárias levam a literatura a cidades carentes do Distrito Federal

A história das bibliotecas não começa com os livros. Muito antes de nascerem esses objetos tão atacados quando a intenção é oprimir o conhecimento, o homem já catalogava seus conhecimentos em espaços físicos reservados para tal. O livro é apenas uma das formas de armazenar a escrita inventada pelo homem muito antes de Gutemberg popularizar a prensa. A biblioteca nasce, antes de tudo, de um desejo de agregar o conhecimento. Luiz Costa, Dilma de Fátima Mendes, Sebastião José Borges, Geraldo Marques Damas e Luiz Rodrigues de Lima sabem muito bem disso. Sentiram essa comichão antes mesmo de poderem manusear um livro. Todos cresceram em ambientes desprovidos de literatura, com pouco acesso à educação formal, mas com uma sensibilidade capaz de guiá-los em direção ao mundo das letras. Sem recursos ou apoio do governo, dentro de suas próprias casas e em áreas pobres do Distrito Federal, eles montaram pequenas bibliotecas para atender à comunidade do bairro e vislumbraram na iniciativa uma alternativa à falta de lazer que pontua as cidades mais pobres da região. Os espaços são simples, abrem diariamente ou a pedidos e contm uma variedade razoável de livros. Literatura, publicações didáticas, enciclopédias e dicionários estão em todas essas bibliotecas frequentadas principalmente por crianças e adolescentes. Todos os volumes foram doados depois de um boca a boca que espalhou a intenção dos bibliômanos. Veja abaixo as histórias dessas iniciativas mantidas por vontade própria graças à demanda intensa das comunidades.


Alexandre Abreu, da Biblioteca Alice Maria

Biblioteca Alice Maria Bisol Cascão — Guarita da Ceasa
A guarita que um dia serviu à vigilância na entrada da Ceasa estava abandonada. Ocupada por sem tetos e ponto de consumo de drogas, a pequena casinha assustava os frequentadores do local até ganhar reforma, 10 estantes e 5 mil livros. “A biblioteca ainda é novinha e pouco frequentada e o pessoal ainda não está acostumado”, explica Antonio José Laurindo, vigilante responsável pelo local. A média de visitantes é de três a quatro pessoas por dia, mas Laurindo não desanima diante das mesas e das paredes branquinhas de tão novas. Reabilitada por iniciativa da rede de postos Gasol como parte de um projeto que, desde 2007, ajudou a incrementar 54 bibliotecas públicas no Distrito Federal em parceria com administrações regionais, a guarita da Ceasa não exige registro dos visitantes. Quem quiser pode preencher uma ficha com dados pessoais, mas não há obrigatoriedade. “É para não intimidar e não ter aspecto formal”, avisa Alexandre Abreu, coordenador do espaço.

Biblioteca Luiz Lima — Visão do Futuro — Recanto das Emas
Quando já passa das 20h e um menino bate na porta em busca de um livro, Luiz Rodrigues de Lima fica feliz da vida. A biblioteca é pra isso mesmo. Não tem hora para precisar de livro. Lima aprendeu a ler aos 33 anos. Hoje, aos 46, não quer que ninguém da redondeza deixe de exercitar, por conta da falta de livros, uma das práticas que mais o fascina. O técnico em ar-condicionado reformou a casa, construiu um segundo andar e transformou parte do quarto em que dormia com a mulher em biblioteca. Ali, não há espaço para sentar e ler, por isso os livros estão catalogados e os frequentadores são convidados a levar os volumes para casa. Machado de Assis tem prateleira especial porque é o preferido de Lima, mas divide o espaço dos 4 mil livros com toda a literatura brasileira e uma boa leva de publicações didáticas. A iniciativa fez tanto sucesso que Lima exportou a ideia para outras cidades e estados. Já ajudou a montar seis bibliotecas no Distrito Federal e outros estados, todas com livros doados que guarda na casa de um amigo em Santa Maria. “Cansei de ouvir gente falando ‘Luiz, vou parar de estudar porque não tenho como comprar livro’”, confessa. A primeira biblioteca comunitária de Lima nasceu em Santa Maria, onde morava em 2002. Quando se mudou para o Recanto das Emas, trouxe junto a ideia.

Biblioteca Luiz Lima — Brazlândia
Inspirado na ideia de Luiz Rodrigues de Lima, Geraldo Marques Damas reformou uma sala de uma igreja da Assembléia de Deus em Brazlândia para receber a pequena biblioteca comunitária de 8 mil livros. “Meu objetivo é um trabalho social, divulgar e fazer com que as pessoas tenham uma prática da leitura principalmente nos assentamentos próximos, onde as pessoas enfrentam muitas dificuldade”, explica Damas. O espaço será batizado com o nome de Lima, que ajudou na doação de livros. “Ainda estamos em processo de catalogação, mas não temos restrição de assunto”, avisa Damas, que comemora o lote de 2 mil livros didáticos da biblioteca.

Biblioteca Casa da Memória da Arte Brasileira — Granja do Torto
Luiz Costa saiu de Serra dos Aimorés, no Espírito Santo, aos 12 anos. Chegou a Brasília em 1969. O pai vendeu a roça para ser vigia de bloco na capital. Para o jovem Costa, os planos de um concurso público já estavam traçados. Acontece que o rapaz desenhava e pintava muito bem. Não aguentou a ideia de uma repartição e desviou a própria trajetória. Virou pintor. Quando conseguiu construir uma obra capaz de sustentar a mulher e os dois filhos, começou então a investir em projeto maior. A biblioteca instalada num espaço de 350 m² no quintal da casa, que serve também de ateliê, é exclusivamente dedicada à arte brasileira. Tem um pouco de tudo relacionado ao tema, de catálogos de exposições até livros de luxo, passando, claro, pela literatura especializada e crítica. “Só a arte não me satisfez. Sempre fui muito zeloso pela pintura brasileira, que é muito mal cuidada”, conta. “Temos perto de 3 mil volumes focados em arte brasileira.” Costa atende somente com hora marcada e gosta especialmente do público infantil. Pensando nas crianças, montou uma estrutura para oferecer aulas e promover palestras. “Normalmente, quem leva são as escolas particulares. Aproveito e dou uma palestra sobre a responsabilidade e o privilégio de ter nascido ser humano e depois entro na arte, na pintura e na ecologia. Isso virou um hobby”, avisa. A coleção de livros deve ser consultada no local e o artista vai entrar com pedido no Ministério da Cultura para transformar a biblioteca em ponto de cultura. Costa conseguiu reunir exemplares preciosos como uma enciclopédia dedicada a esmiuçar os acervos dos mais importantes museus brasileiros. Ele mesmo compra os livros ou troca por pinturas.

Biblioteca Comunitária do Bosque — São Sebastião
Quando mudaram para São Sebastião, em 1999, Dilma de Fátima Mendes e Sebastião José Borges ficaram preocupados com a carência de lugares destinados à cultura e o índice de reprovação nas escolas locais. Sete anos depois, montaram a Biblioteca Comunitária do Bosque. Com o salário de vigilante e o de doméstica, Sebastião e Dilma alugaram um espaço e colocaram uma coleção de livros doados. Depois de quase quatro anos, o aluguel pesou no orçamento e a biblioteca foi transferida para a garagem da casa. Hoje, as prateleiras do casal abrigam mais de 10 mil livros, a maioria de didáticos. “Para manter a biblioteca ,faço bazares com doações”, avisa Dilma. “Quando o jovem está inserido na cultura e no estudo, não se envolve com delinquência”, diz Borges.

Fonte: Correio brasiliense - Por Nahima Maciel