Um sonho a se realizar!

Na verdade, as Bibliotecas são instrumentos de Paz, pois reúnem a juventude, de forma bem eficaz.
Quem frequenta uma biblioteca, muda de opinião, aprende e se satisfaz.
O projeto Biblioteca, tem essa finalidade: trabalhar para construir, uma nova sociedade, como cidadãos
conscientes, mais finos, mais eloquentes, com mais força e mais vontade.

As bibliotecas na verdade, promovem mudança e, com isso,
a juventude enaltece, dando apoio e confiança, pois a boa educação, começa com a atenção que damos as crianças.

Viva pois a BIBLIOTECA, um Projeto que está modificando a nossa comunidade, porque só a educação
pode dar ao cidadão, CONSCIÊNCIA E LIBERDADE!


Por Valdek de Garanhuns - Poeta de Cordel



quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Cega e burra


Este material foi escrito e publicado no blog do Marcelo Rubens Paiva
http://blogs.estadao.com.br/marcelo-rubens-paiva/cega-e-burra
O Tribunal de Justiça – SP divulgou ontem liminar que proíbe a distribuição do livro OS CEM MELHORES CONTOS BRASILEIROS DO SÉCULO a alunos de escolas públicas do Estado.
Pois o livro possui conteúdo sexual com “descrições de atos obscenos, erotismo e referências a incestos”, e, por isso, seria inapropriado para estudantes do ensino fundamental e médio.
O conto OBSCENIDADES PARA UMA DONA DE CASA, do meu colega de coluna, IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO, pode ter sido o causador da obscura proibição.
Mas é 1 juiz quem deve indicar o que pode ou não ser lido nas escolas?
Ele entende de LITERATURA?
Seguiu um gosto pessoal, a intuição?
Vai proibir ou sugerir riscarem as palavras e trechos obscenos?
Por que não arrancarem as páginas “inapropriadas” a garotos e garotas que não veem nada disso na TV e internet?
Não vão recolher as obras já distribuídas. Mas as escolas que ainda têm exemplares não entregues devem devolver à secretaria. E está proibida uma nova distribuição do livro. Caso a decisão não seja cumprida, a multa será de R$ 200 para cada exemplar distribuído.
A Secretaria de Educação do Estado de SP disse que ainda não foi notificada da decisão e comentou que, ao contrário do que diz a liminar, a obra foi entregue apenas para alunos do Ensino Médio.
Seleção do professor Italo Moriconi lançada pela Editora Objetiva com 100 melhores textos do gênero ao longo do século, OS CEM MELHORES CONTOS BRASILEIROS DO SÉCULO deixou de lado critérios acadêmicos e pautou pela qualidade de obras-primas produzidas no Brasil entre 1900 e o fim dos anos 90.
Uma antologia dividida em 6 momentos, segundo o professor Douglas Wisniewski:

“De 1900 aos anos 30 / Memórias de ferro, desejos de tarlatana”
O autor situa corretamente os contos deste momento com o Pré-modernismo, deixando claro que os contistas deste período experimentam os mais variados estilos, não havendo exatamente um padrão. Temos um Machado de Assis ainda a questionar certas atitudes da sociedade da época, João do Rio falando sobre o carnaval e aventuras extravagantes, Lima Barreto fazendo as pessoas desenterrarem os ossos de seus falecidos parentes para fazerem ouro e, assim, criticando a ganância e estupidez da sociedade brasileira e outros.

“Anos 40/50: Modernos, maduros, líricos”
Representando um momento em que o Modernismo já se havia estabelecido na cultura brasileira, mas em que a poesia e o romance tinham maior espaço no mundo literário. Não obstante isso, teremos maravilhosos contos dessas décadas a nos mostrar as dificuldades das relações afetivas entre os brasileiros. Temos “O Peru de Natal”, de Mário de Andrade, mostrando a onipresença de um falecido e sovina pai no seio de uma família que se reúne para cear, José J. Veiga coloca dois irmãos que nem se conheciam frente a frente, tentando quebrar o gelo da distância que os separava apesar de terem o mesmo sangue, o maravilhoso Drummond vendo o mundo com os olhos de uma garotinha de 3 anos e outros.

“Anos 60: Conflitos e desenredos”
A década de todas as revoluções também é retratada por Moriconi como um momento em que escritores consagrados como Clarice Lispector e Orígenes Lessa explorarão mais os campos da psicologia humana em contos marcados pelo fluxo da consciência do narrador e finais surpreendentes.

“Anos 70: Violência e paixão”
O país vive um contexto de violência política e social até então inédito e o conto afirma-se como instrumento adequado para a expressão artística do ritmo nervoso e convulsivo desta década passional. Rubem Fonseca destila o famoso “Passeio noturno” narrando a “tara” do personagem que tinha como hobby atropelar pessoas, enquanto Luiz Vilela põe um barbeiro experiente e um jovem assustado para fazerem a barba de um cadáver e filosofar sobre a morte.

“Anos 80: Roteiros do corpo”
A sexualidade é exacerbada no início desta década, como consequência das revoluções culturais ocorridas nas décadas anteriores e o conto terá como cenário as grandes metrópoles. A mídia ditará as regras e começará a explorar o erotismo. O homossexualismo ganhará vulto na literatura oficial. Mas tanta concentração nas energias sexuais poderão terminar com uma sensação de vazio, que parecerá anunciar um fim de século melancólico, marcado pelo afastamento das pessoas através do uso da camisinha (isolante sexual) e o medo da AIDS. Sérgio Faraco, Caio Fernando Abreu, Ignácio de Loyola Brandão e João Ubaldo Ribeiro são alguns dos representantes desta fase.

“Anos 90: Estranhos e intrusos”
Momento de nova agitação cultural e diversidade de temas e tipos será marcado pelo final do século XX. “Década de estranhos e intrusos” como afirma o Dr. Moriconi, época que celebra a diferença, combinando o humano ao animal e ao tecnológica. Um novo período de transição, como aquele marcado pelo Pré-modernismo no início do séc. XX se anuncia para o início do séc. XXI, confirmando a máxima de que “a História se repete”. O destaque é dos contistas Moacyr Scliar, Silviano Santiago e Luís Fernando Veríssimo.

Coleção Brasiliana - Editora Companhia Nacional, agora em meio eletrônico


Pouco depois da Revolução de 1930, que levou ao poder o presidente Getúlio Vargas e deu fim ao revezamento político entre as oligarquias rurais da República Velha, a intelectualidade brasileira passou a contar com um valioso acervo para compreender melhor o país: a Coleção Brasiliana. A vasta coleção de 415 obras foi publicada entre 1931 e 1993 pela Editora Companhia Nacional, dentro de uma série mais ampla, intitulada Biblioteca Pedagógica Brasileira. Ela reunia autores de diversas formações, que se debruçaram sobre a formação brasileira - entre eles, Rui Barbosa, Visconde de Taunay e João Pandiá Calógeras. Agora, os clássicos que foram referência para várias gerações estão de volta, mas dessa vez no mundo virtual.

Aos poucos, eles estão ganhando versões digitalizadas - e o melhor - de acesso gratuito aos internautas, graças a uma iniciativa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Com o objetivo de facilitar o acesso de estudantes e pesquisadores a esse rico material, o portal Brasiliana Eletrônica ( http://www.brasiliana.com.br/ ) já disponibiliza, até o momento, 85 obras digitalizadas. "Digitalizar esses livros de difícil acesso é fundamental para resgatar esses autores e colocá-los à disposição do público e da comunidade acadêmica, já que a versão impressa só está disponível em algumas bibliotecas públicas", ressalta o editor chefe do portal, o historiador Israel Beloch.

No portal, todas as obras são apresentadas em duas versões: o fac-símile das edições originais no formato e-paper - que oferece ao leitor o prazer de visualizar página por página do texto, com a grafia da época preservada - e o texto correspondente aos originais, mas atualizado de acordo com os padrões estabelecidos pela nova reforma ortográfica. Este oferece como vantagem, em relação aos antigos impressos, a facilidade dos recursos computacionais de edição.
Matéria publicada no fórum Grupo Bibliotecários / BOLETIM FAPERJ
Débora Motta

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Vamos comemorar...


Hoje é um dia mega feliz para todos nós... pois um grande homem completa mais um ano de vida...


Meu papis mais conhecido como "Valdo", comemora hoje 72 aninhos!
Um ser humano encantado pela vida, crianças e livros ... o fundador da primeira e única Biblioteca Comunitária da cidade de Serra Negra/SP.

Sempre preocupado com a educação de crianças e jovens vem dedicando sua vida à divulgação da leitura, contribuindo desta forma com a evolução intelectual, construção da moral e de valores destes que serão um dia os grandes homens e mulheres que farão toda a diferença dentro da nossa sociedade e no crescimento deste nosso lindo país.


Parabéns papito pelo seu aniversário, pelo seu desprendimento material e por sua grande contribuição à vida de várias pessoas.
Que Deus continue te iluminando e te favorecendo com saúde para sua linda missão!

Com muito amor no coração te abraçamos não só neste, mas em todos os dias da sua jornada infinita...

Cássia e toda sua família.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Autores da literatura infantil e ABL manifestam repúdio a veto do CNE a livro de Monteiro Lobato

Rio de Janeiro - Seis escritores brasileiros dedicados à literatura infantojuvenil manifestaram hoje (5), em nota, seu desagrado e desacordo ao veto do Conselho Nacional de Educação (CNE) ao livro Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato. A nota é assinada pelos escritores Ana Maria Machado, Ruth Rocha, Ziraldo, Lygia Bojunga, Pedro Bandeira e Bartolomeu Campos de Queirós.
Sob o título Lobato, Leitura e Censura, os autores lembram que as criações de Monteiro Lobato “têm formado, ao longo dos anos, gerações e gerações dos melhores escritores deste país que, a partir da leitura de suas obras, viram despertar sua vocação e sentiram-se destinados, cada um a seu modo, a repetir seu destino”.

Afirmam ainda que “a maravilhosa obra de Monteiro Lobato faz parte do patrimônio cultural de todos nós – crianças, adultos, alunos, professores – brasileiros de todos os credos e raças. Nenhum de nós, nem os mais vividos, têm conhecimento de que os livros de Lobato nos tenham tornado pessoas desagregadas, intolerantes ou racistas. Pelo contrário: com ele aprendemos a amar imensamente este país e a alimentar esperança em seu futuro”.

Também a Academia Brasileira de Letras (ABL), da qual é membro uma das signatárias da nota, a escritora Ana Maria Machado, se posicionou contrária à tentativa de censura ao livro Caçadas de Pedrinho. Em reunião plenária na tarde de ontem (4), os acadêmicos manifestaram repúdio “contra qualquer forma de veto ou censura à criação artística” e apoiaram o ministro da Educação, Fernando Haddad, que foi contrário à determinação do CNE.

De acordo com a decisão dos acadêmicos, em nota divulgada hoje pela assessoria de imprensa da ABL, “cabe aos professores orientar os alunos no desenvolvimento de uma leitura crítica. Um bom leitor sabe que Tia Anastácia encarna a divindade criadora dentro do Sítio do Pica-pau Amarelo. Se há quem se refira a ela como ex-escrava e negra, é porque essa era a cor dela e essa era a realidade dos afrodescendentes no Brasil dessa época. Não é um insulto, é a triste constatação de uma vergonhosa realidade histórica”.

Na nota, a ABL sugere que, em vez de proibirem as crianças de conhecer a obra, os responsáveis pela educação fariam melhor se estimulassem os alunos a uma leitura mais aprofundada. Para os acadêmicos, é necessário aos professores e formuladores de política educacional ler a obra infantil de Lobato e se familiarizar com ela. “Então saberiam que esses livros são motivo de orgulho para uma cultura, e que muitos poucos personagens de livros infantis pelo mundo afora são dotados da irreverência de Emília e de sua independência de pensamento”.

A nota conclui com a afirmação de que “a obra de Monteiro Lobato, em sua integridade, faz parte do patrimônio cultural brasileiro” e com um apelo ao ministro da Educação no sentido de “que se respeite o direito de todo o cidadão a esse legado e que vete a entrada em vigor dessa recomendação”.

Por: Paulo Virgílio.
Repórter da Agência Brasil

Prêmio Jabuti de 2010 - matéria completa sobre a premiação

Os ganhadores em cada uma das 21 categorias do 52º Prêmio Jabuti, anunciado pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) são:

Edney Silvestre - o melhor no Romance

O Chico em sua 3ª premiação

Na categoria Romance, o grande vencedor foi "Se eu fechar os olhos agora" (Record), do jornalista Edney Silvestre. Em segundo lugar ficou "Leite derramado", do compositor Chico Buarque, seguido por "Os espiões" (Objetiva), de Luis Fernando Verissimo.

Na categoria Contos e Crônicas, quem levou a melhor foi o livro “Eu perguntei pro velho se ele queria morrer (e outras histórias de amor)” (7 Letras), de José Rezende Jr. "A máquina de revelar destinos não cumpridos" (Editora Dimensão), de Vário do Andaraí, aparece em segundo lugar e "Pauliceia dilacerada" (Funpec-Editora), de Mário Chamine, em terceiro — "Crônicas inéditas", de Manuel Bandeira, vai concorrer na categoria póstuma.

Venceu na categoria Poesia "Passageira em trânsito" (Record), de Marina Colasanti, seguido por "Sangradas escrituras" (Star Print), de Reynaldo Jardim Silveira, e "Lar" (Cia das Letras), de Armando Freitas Filho.

"Nem vem que não tem: vida e veneno de Wilson Simonal" (Globo), de Ricardo Alexandre, foi eleita a melhor Biografia. Empataram em segundo "Padre Cícero: poder, fé e guerra no sertão" (Cia das Letras), de Lira Neto, e "Euclides da Cunha: uma odisséia nos trópicos" (Ateliê), de Frederic Amory. "Bendito, maldito: uma biografia de Plínio Marcos" (Leya), de Oswaldo Mendes, ficou em terceiro.

Já a categoria Juvenil teve os seguintes vencedores: "Avó dezanove e o segredo soviético" (Cia das Letras), de Odjaki, em primeiro; "Marginal: à esquerda" (RHJ), de Angela Lago, em segundo; e "Sofia e outros contos" (Saraiva), de Luiz Vilela.

Obra premiada


Ficção e não-ficção
A cerimônia de premiação aconteceu no dia 4 de novembro, na Sala São Paulo, quando foi anunciado o melhor livro do ano de ficção e o melhor livro do ano de não-ficção. O prêmio máximo, eleito por um júri formado por editores, recebeu R$ 30 mil, mais uma estatueta dourada do prêmio Jabuti.

A novidade desta edição foi o Voto Popular Ficção e Não-Ficção, decidido por votação aberta, entre os dias 5 e 31 de outubro, no site www.premiojabuti.org.br. Concorreram no segmento Ficção os três vencedores das seguintes categorias:

Romance; Contos e Crônicas; Poesia; Infantil; e Juvenil.

No Voto Popular Não-Ficção os três vencedores das categorias:Teoria / Crítica Literária; Reportagem; Ciências Exatas, Tecnologia e Informática; Economia, Administração e Negócios; Direito; Biografia; Ciências Naturais e da Saúde; Ciências Humanas; Didático e Paradidático; Educação, Psicologia e Psicanálise; e Arquitetura e Urbanismo, Fotografia, Comunicação e Artes.

Os premiados eleitos pelo júri popular receberam uma placa em homenagem à conquista.

Abaixo a lista completa dos vencedores do 52º Prêmio Jabuti:

ROMANCE
1º - "Se eu fechar os olhos" (Record), de Edney Silvestre
2º - "Leite derramado" (Cia das Letras), de Chico Buarque
3º - "Os espiões" (Objetiva), de Luis Fernando Veríssimo

CONTOS E CRÔNICAS
1º - "Eu perguntei pro velho se ele queria morrer (e outras histórias de amor)" (7Letrsa), de José Rezende Jr
2º - "A máquina de revelar destinos não cumpridos" (Dimensão), de Vário do Andaraí
3º - "Paulicéia dilacerada" (Funpec), de Mário Chamie
* "Crônicas inéditas" (Cosac Naify), de Manuel Bandeira, vai concorrer na categoria póstuma

POESIA
1º - "Passageira em trânsito" (Record), de Marina Colasanti
2º - "Sangradas escrituras" (Star Print), de Reynaldo Jardim Silveira
3º - "Lar" (Cia das Letras), de Armando Freitas Filho

BIOGRAFIA
1º - "Nem vem que não tem: vida e veneno de Wilson Simonal" (Globo), de Ricardo Alexandre
2º - "Padre Cícero: poder, fé e guerra no sertão" (Cia das Letras), de Lira Neto
"Euclides da Cunha: uma odisséia nos trópicos" (Ateliê), de Frederic Amory
3º - "Bendito, maldito: uma biografia de Plínio Marcos" (Leya), de Oswaldo Mendes

REPORTAGEM
1º - "O leitor apaixonado, prazeres a luz do abajur" (Cia das Letras), deRuy Castro
2º - "Olho por olho: livros secretos da ditadura" (Record), de Lucas Figueiredo
3º - "Conversas de cafetinas" (Arquipélago), de Sérgio Maggio

INFANTIL
1º - "Os herdeiros do lobo" (Comboio de corda), de Nilson Cruz
2º - "Carvoeirinhos" (Cia das Letrsa), de Roger Mello
3 º - "A visita dos dez monstrinhos" (Cia das Letras), Angela Lago

JUVENIL
1º - "Avó dezanove e o segredo soviético" (Cia das Letras), de Odjaki
2º - "Marginal: à esquerda" (RHJ), de Angela Lago
3º - "Sofia e outros contos" (Saraiva), de Luiz Vilela

CAPA
1º - "O resto é ruído: escutando o século XX" (Cia das Letras)
2º - "Salas e abismos" (Cosac Naify)
3º - "Os espiões" (Objetiva)

TEORIA E CRÍTICA E LITERÁRIA
1º - "A clave do poético" (Cia das Letras), Benedito Nunes
2º - "O controle do imaginário e a afirmação do romance" (Cia das Letras), Luiz Costa Lima
3º - "Cinzas do espólio" (Record), Ivan Junqueira

TRADUÇÃO
1º - "O leão e o chacal mergulhador" (Globo), tradução de Mamedi Mustafa Jarouche
2º - "Canção do venrável" (Globo), de Carlos Alberto Fonseca
3º - "Trabalhar cansa" (Cosac Naify), de Maruricio Dias

ARQUITETURA E URBANISMO, FOTOGRAFIA, COMUNICAÇÃO E ARTES
1º - "Athos Bulcão" (Fundação Athos Bulcão), de Paulo Humberto Ludovico de Almeida
2º - Coleção "Brasiliana Itaú" (Capivara), de Pedro Corrêa do Lago
3º - "Ética, jornalismo e nova mídia: uma moral provisória" (Jorge Zahar), de Caio Tulio Costa

PROJETO GRÁFICO
1º - "Igreja e convento de São Francisco da Bahia" (Versão)
2º - Edição de colecionador de "Alice no país das maravilhas" (Cosac Naify)
3º - "Rico Lins, uma gráfica de fonteira" (Rico Lins)

ILUSTRAÇÃO DE LIVRO INFANTIL OU JUVENIL
1º - "Já já: a história de uma árvore apressada" (Ática), Paulo Rea.
2º - "O lobo" (Manati), de Nair Elisabeth da Silva Teixeira
"Marginal : à esquerda" (RHJ), de Angela Lago
3º - "O tamanho da gente" (Autentica), de Manoel Vega
"O passarinho que não queria só cantar" (Salamandra), de Luiz Maia

CIÊNCIAS EXATAS, TECNOLOGIA E INFORMÁTICA
1º - "Obra científica de Mario Schonberg" (USP)
2º - "Linguagens formais, teoria, modelagem e implementação" (Bookman), de Ramos, José Neto e Santiago Vega
3º - "Química verde" (Edufscar), de Xuin e Correa.

EDUCAÇÃO, PSICOLOGIA E PSICANÁLISE
1º - "O tempo e o cão" (Boitempo), de Maria Rita Kehl
2º - "Caderno sobre o mal" (Civilização Brasileira), de Joel Birman
3º - "Brasil arcaico, escola nova: ciência, técnica e utopia nos anos" (Unesp), de Carlos Monarcha

DIDÁTICO E PARADIDÁTICO
1º - "Uma história da cultura afrobrasileira" (Moderna), Fraga e Albuquerque
2º - "Coleção gira mundo" (IBPEX)
3º -"Almanaque de sentidos" (Moderna), Carla Caruso.

ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS
1º - "Trabalho flexível empregos precários?" (USP), de Guimarães, Hirata e Sugita
2º - "Os anos de chumbo: economia e política internacional no entreguerras" (Unesp e Unicamp), de Frederico Mazzucchelli
3º - "Biocombustíveis, energia da controvérsia" (Senac), de Ricardo Abramovay

DIREITO
1º - "A constituição na vida dos povos" (Saraiva), de Dalmo Dallari
2º - "Direito das companhias" (Forense), de Lamy Filho e Bulhões Pedreira
3º - "Curso de direito tributário: constituição e código tributário nacional" (Saraiva), Regina Helena Costa

CIÊNCIAS HUMANAS
1º - "Viver em risco" (34), de Lucio Kowarick
2º - "A luta pela anistia" (Imprensa Oficial), de Haike Kleber da Silva (org)
3º - "Um enigma chamado Brasil" (Cia das Letras), de André Botelho e Lilia Schwarcz

CIÊNCIAS NATURAIS E DA SAÚDE
1º - "Clínica médica" (Manole), de Milton Martins, Flair Carrilho e outros
2º - "Manual de diagnóstico e tratamento para residentes de cirurgia" (Atheneu), de Speranzini, Deutsch e Yagi
3º - "Medicina laboratorial para o clínico" (Coopmed), de Erichsen, Viana, Faria e Santos

TRADUÇÃO DE OBRA LITERÁRIA DO ESPANHOL PARA O PORTUGUÊS
1º - "Purgatório" (Cia das Letras), tradução de Bernardo Ajzenberg
2º - "Três tristes tigres" (José Olympio), tradução de Luis Carlos Cabral
3º - "Cem anos de solidão" (Record), tradução de Eric Nepomuceno

Fontes: G1 e UOL

Postado por Cássia

Supervisionado por Valdo

Tudo o que Fernando Pessoa leu chega à web

Livros acompanharam o poeta desde a adolescência, na época em que ele ainda morava na África do Sul

Conhecer o que lia Fernando Pessoa, as anotações que fazia nos seus livros, como ideias para poemas surgiam durante suas leituras. Agora, isso vai ser possível a qualquer pessoa: já está disponível na internet a biblioteca digital do poeta português, no site da casa-museu dedicada a ele (http://casafernandopessoa.cm-lisboa.pt/).

Os livros são os que acompanharam o poeta desde a adolescência - na época em que ele ainda morava na África do Sul. "O livro mais antigo é do século 19, quando Pessoa tinha 12 a 14 anos. São livros que vão desde essa época até sua morte, com 47 anos", conta o professor Jerônimo Pizarro, responsável pelo trabalho. O último livro foi parar na biblioteca do escritor em outubro de 1935, um mês antes de sua morte.

No total, o espólio de Fernando Pessoa que está na casa-museu reúne 1.312 títulos. No entanto, apenas pouco mais de 1.100 estarão disponíveis para consulta. "Não podemos colocar na internet todos os livros, por motivos de direitos autorais, porque alguns ainda não caíram no domínio público. Por exemplo, a família do poeta Antônio Boto não autorizou que os livros dele estivessem na rede, mas ainda vou falar novamente com eles", relata Pizarro. A legislação portuguesa prevê que os livros caiam no domínio público 70 anos após a morte do autor.

Uma parte dos livros tem anotações feitas por Pessoa. Pizarro conta que nas margens dos livros aparecem os pré-heterônimos, o primeiro deles em um livro de quando Pessoa tinha perto de 15 anos. "Num livro de latim de 1904 aparece o nome de F. Pyps. Um dos primeiros heterônimos a assinar um poema em português é Pyp."

Ele conta que o acesso à biblioteca também vai permitir entender como Pessoa construía seu pensamentos. Pizarro diz que os livros com mais anotações de Pessoa são os que ele leu durante a adolescência.

Jair Rattner - Especial para o 'Estado'
http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,tudo-o-que-fernando-pessoa-leu-chega-a-web,629685,0.htm

Índigenas terão ensino adaptado



A partir de 2012, as escolas em aldeias das etnias apinajé, canela, carajá, javaé, krahô, tapirapé, tapuia, xambioá e xerente dos Vales do Araguaia e Tocantins (em Goiás, Maranhão, Mato Grosso e Tocantins) darão um salto de qualidade. Elas começarão a receber os primeiros professores índios graduados em Licenciatura Intercultural Indígena pela Universidade Federal de Goiás (UFG).

A proposta de ensino da UFG foi construída de forma coletiva, partindo da experiência com cursos de formação de professores indígenas e com revitalização de línguas e culturas indígenas, explicaram os professores Maria do Socorro Pimentel da Silva e Leandro Mendes Rocha, idealizadores do curso. Ambos são doutores em educação indígena e têm experiência de atuação em aldeias. Maria do Socorro foi professora do ensino fundamental na Ilha do Bananal (TO) e Leandro Rocha formou professores entre os macuxi de Roraima.

Atualmente, de acordo com o governo federal, a educação indígena vive o desafio de formar pelo menos 4 mil professores até 2012. Assim como a UFG, também têm cursos exclusivos para índios universidades federais e estaduais do Acre, Amazonas, Mato Grosso, Minas, Roraima, São Paulo e Tocantins - esta última em convênio com a universidade goiana.

As escolas nas aldeias têm estatuto diferente das demais. Devem ser municipais, bilíngues e com calendário diferenciado. De preferência, os professores têm de ser indígenas e da própria aldeia. Com o crescimento populacional e o aumento do interesse dos índios por frequentar as salas de aula até a fase adulta, tornou-se necessário formar também os professores para o ensino médio.

Em Goiás, segundo Maria do Socorro e Rocha, apenas uma professora que atua em aldeia cursou o ensino superior, sendo que os demais têm ensino médio ou fundamental. Boa parte não tem formação para desenvolver um ensino de acordo com a especificidade de seus povos.


João Domingos / TEXTOS
http://www.estadao.com.br

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Kit Livros Infantis




A Fundação Itaú está distribuindo gratuitamente um kit de livros infantis.
É só entrar no link abaixo e se cadastrar. O objetivo é incentivar a leitura infantil. Eu já pedi para a biblioteca!
Divulguem para os amigos com crianças. Também pode ser para as avós ou para presentearem alguma criança que vcs conhecem.

http://www.lerfazcrescer.com.br/