Um sonho a se realizar!

Na verdade, as Bibliotecas são instrumentos de Paz, pois reúnem a juventude, de forma bem eficaz.
Quem frequenta uma biblioteca, muda de opinião, aprende e se satisfaz.
O projeto Biblioteca, tem essa finalidade: trabalhar para construir, uma nova sociedade, como cidadãos
conscientes, mais finos, mais eloquentes, com mais força e mais vontade.

As bibliotecas na verdade, promovem mudança e, com isso,
a juventude enaltece, dando apoio e confiança, pois a boa educação, começa com a atenção que damos as crianças.

Viva pois a BIBLIOTECA, um Projeto que está modificando a nossa comunidade, porque só a educação
pode dar ao cidadão, CONSCIÊNCIA E LIBERDADE!


Por Valdek de Garanhuns - Poeta de Cordel



domingo, 13 de junho de 2010

Biblioteca Pública do Kansas no Missouri - USA

Esta biblioteca foi fundada em 1873, possui uma vasta colecção de livros da história, incluindo materiais originais, postais, fotografias e mapas...
Uma maravilhosa obra arquitetônica, observem a escadaria...

As lombadas dos livros que decoram a fachada do parque de estacionamento medem aproximadamente 7,5m de altura por 2, 70 de largura e formam uma estante de livros, deveras original.

A estante gigante mostra 22 títulos de livros das mais variadas áreas e que reflectem os interesses de leitura dos habitantes da cidade.
Certamente vale a pena conhecê-la

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Incentivar a ler é mais fácil do que dizem

Por Marco Paulini
A fazer, transformar o contrário do que se prega, é muito fácil incentivar o hábito de leitura, principalmente dos livros de literatura clássica, entre os estudantes brasileiros. O complicado é alguns educadores entenderem que o cotidiano dos alunos tem passado por grandes e irreversíveis transformações. Todos aqueles métodos antigos, como o de cobrar a leitura de longos livros e cheios de poeira do dia para a noite como a única ferramenta de aquisição das manhas de escrita dos grandes escritores, já caíram por terra. Os motivos são claros e tenho certeza que você vai me entender.
Para começar, temos um grande ponto positivo: quem está sentado e assistindo aulas nas escolas, nada mais são, do que representantes da chamada geração da informação. Os estudantes de hoje são apaixonados por informação, desde que sejam, obviamente, atrativas a eles. E, nesse caso, o que seria atraente? Eles trocam informação o tempo todo: em casa estão online nas mais diversas redes sociais e, na rua, continuam online nos celulares, com cada vez mais acesso à conteúdo.
Outro ponto que não pode deixar de ser considerado é que eles não são mais passivos com relação às informações que recebem, ou seja, querem usar esses dados para transformar em conteúdo próprio, com as suas marcas. Podem até ler os clássicos de Machado de Assis, mas querem replicar em vídeo brincadeiras em cima do tema tratado.
Querem montar bandas de rock replicando os clássicos, usar os mais diversos programas de edição para manipular o conteúdo.
Querem sentir-se participantes.
É exatamente nesse desejo, o de participar, que está a grande oportunidade dos professores, de conquistar apresso pelos grandes mestres da literatura.
Não podemos esquecer, também, que essa está pela rapidez e fragmentação. Os 140 caracteres do Twitter, a publicação imediata dos registros em vídeos das experiências vividas no dia a dia no YouTube, ou seja, do repasse instantâneo do que aprendem, multiplicando através da internet. E essa forma de contar suas histórias vem sempre em partes, algo parecido com o que acontecia na Idade Média, quando os clássicos eram lançados em capítulos. De acordo com a repercussão que o capítulo do dia anterior recebeu do público, o do dia seguinte era escrito.
Uma estratégia na hora de conquistar a paixão dos estudantes pela leitura é fazer com que seja em partes, paralelo às atividades extras.
Precisamos ter em mente que essa não é uma geração passiva com relação ao conteúdo, quer fazer, transformar, realizar, mas de uma forma muito peculiar. É possível incentivar a leitura, inclusive a dos clássicos da literatura brasileira, mas, para isso, devemos entender as peculiaridades das mentes dessa geração.
Esta não é uma geração passiva com relação ao conteúdo, quer fazer, transformar...

Marco Paulini PROFESSOR DE LITERATURA
Fonte: Artigo publicado em 31/05/2010
JORNAL DO BRASIL

O resgate do prazer da leitura

Por Carolina Monteiro, Jornal do Brasil

RIO - Educadores ensinam como estimular crianças a trocarem diversões cibernéticas por livros
A leitura é um estímulo para a criatividade e um meio de conhecer lugares e culturas. Mas, em meio a computadores, televisão e brincadeiras, nem todas as crianças têm vontade de ler livros. Cabe, então, aos pais e educadores encontrar meios de incentivar seus filhos e alunos a consumirem produtos literários. Para Lucilia Soares, da Fundação Nacional do Livro Infanto e Juvenil, a solução é simples:
– Não tem muito mistério, você estimula a leitura lendo. Lendo com as crianças, para elas, e propiciando o acesso delas ao livro.
Pensando nisso, o Colégio Faria de Brito, no Recreio dos Bandeirantes (Zona Oeste), organizou uma atividade voltada para alunos e familiares: o debate "A leitura de livros em tempos de popularização da internet no Brasil" para discutir com pais e alunos maneiras para não transformar em inimigos o acesso à rede e os livros.
– O ideal é que estas crianças consigam usar a linguagem própria no computador e também serem capazes de escrever um bom texto com as normas cultas vigentes – explica Lucilia. – Da mesma forma, ele vai poder escrever um bilhete uma carta ou bilhete para um amigo em linguagem informal. Não existe rivalidade.
Além do evento, a escola está reformando suas bibliotecas, para que sejam um atrativo a mais para a leitura.
– Não adianta ter uma biblioteca cheia de livros didáticos. Por isso, fizemos uma limpeza, para aproveitar os livros bons e também deixar algumas prateleiras vazias, para estimular que sejam preenchidas – conta o professor Carlos Barros, responsável pelas políticas de leitura nas três escolas da rede.
Responsabilidade dividida
Mas, para transformar a leitura em prática cotidiana, não adianta deixar toda a responsabilidade sobre a escola. Os pais têm de dar exemplo, lendo, e colocando os filhos em contato com os livros. Luciana Nicolazzi, mãe de Juliana, 8 anos, começou cedo. Quando ainda estava grávida, ela já lia para a filha.
– Agora, para tirar um pouco o foco da televisão, na hora de colocá-la para dormir eu leio histórias – conta.
Fernanda Carvalho, mãe de Luísa, 9 anos, e Gabriel, 8, dá outra dica, além de ler para os filhos desde cedo, comprava livros de fácil leitura para que eles conseguissem ler sozinhos na fase de alfabetização. Deu certo. Luísa gosta de livros de aventuras. Gabriel já está lendo o segundo volume da série Harry Potter.

domingo, 6 de junho de 2010

País precisará de 25 bibliotecas por dia para cumprir nova lei

Agência Brasil

Municípios e estados terão muito trabalho para cumprir a lei sancionada na semana passada que determina que toda a escola deve ter uma biblioteca. O maior desafio está nos estabelecimentos do ensino fundamental: será necessário construir 25 bibliotecas por dia até 2020, prazo limite para adequação à medida.

O diagnóstico é de um estudo realizado pelo movimento Todos pela Educação, com base em dados do Censo da Educação Básica de 2008. “Essa dificuldade é decorrente da falta de visão do Brasil sobre a importância da biblioteca. No mundo todo as bibliotecas são doadas por mantenedores que têm uma alegria imensa de poder doar um acervo”, compara Luis Norberto, do Comitê Gestor do Todos pela Educação.
O déficit de bibliotecas no ensino fundamental é de 93 mil. Desse total, 89,7 mil são escolas públicas e 3,9 mil, estabelecimentos privados de ensino. Na educação infantil, apenas 30% dos colégios têm acervo e será necessário criar 21 bibliotecas por dia para cumprir o que determina a nova lei. A melhor situação é a do ensino médio, etapa em que o número de escolas sem biblioteca é de 3.471.

Norberto defende que, além da ação dos gestores, será necessário o envolvimento de toda a sociedade no desafio. “A lei é uma direção, mas ela não faz nada. Nós, sociedade, é que devemos fazê-la funcionar. A tarefa não é só dos gestores, imagine se cada empresário doasse um acervo para uma escola, em dois anos o problema estava resolvido”, diz.

Na comparação entre as redes de ensino, a situação é pior nos colégios municipais, que contam com menos bibliotecas do que as escolas estaduais. O estudo do Todos pela Educação chama a atenção para outro fator que pode dificultar o cumprimento da lei: faltarão profissionais qualificados para trabalhar nesses espaços.

A legislação estabelece que as bibliotecas devem ser administradas por especialistas da área – os bibliotecários. Mas, segundo levantamento da entidade, hoje há um total de 21,6 mil profissionais habilitados, enquanto o país conta com aproximadamente 200 mil escolas de educação básica.

Para Norberto, com a entrada obrigatória das crianças na educação infantil aos 4 anos, estabelecida por lei no ano passado, e a implantação das bibliotecas, os alunos vão aprender a ler mais cedo. "É uma mudança radical e positiva. Daqui a dez anos, as crianças vão estar alfabetizadas aos 8 anos, é um futuro muito melhor", afirma.
Enviado por Valdo