Um sonho a se realizar!

Na verdade, as Bibliotecas são instrumentos de Paz, pois reúnem a juventude, de forma bem eficaz.
Quem frequenta uma biblioteca, muda de opinião, aprende e se satisfaz.
O projeto Biblioteca, tem essa finalidade: trabalhar para construir, uma nova sociedade, como cidadãos
conscientes, mais finos, mais eloquentes, com mais força e mais vontade.

As bibliotecas na verdade, promovem mudança e, com isso,
a juventude enaltece, dando apoio e confiança, pois a boa educação, começa com a atenção que damos as crianças.

Viva pois a BIBLIOTECA, um Projeto que está modificando a nossa comunidade, porque só a educação
pode dar ao cidadão, CONSCIÊNCIA E LIBERDADE!


Por Valdek de Garanhuns - Poeta de Cordel



quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Muito Interessante!

Pessoal esta é uma excelente novidade e para quem sempre gostou de ler a Revista Super Interessante aproveitem e avisem aos amigos!

Os editores da Revista Super Interessante, em um gesto incomum, liberaram, para
leitura e consulta, o conteúdo das edições de 1988 à 2006.

Sem dúvida, uma rica fonte de material de pesquisa para trabalhos escolares.

http://super.abril.com.br/super2/superarquivo/

Aproveitem e boa leitura!!!

Biblioteca Britânica libera 65 mil livros para download gratuito


Grandes obras da literatura inglesa estão disponíveis gratuitamente na web


Ler um bom livro pela internet pode custar caro, mas a tecnologia está ajudando a mudar esse quadro. E agora vai ficar melhor ainda. A consagrada Biblioteca Britânica anunciou nesta semana que vai disponibilizar gratuitamente online nada menos do que 65 mil livros.

Grandes clássicos da literatura inglesa e obras de Charles Dickens, James Joyce e Jane Austen estarão disponíveis para download gratuito nas próximas semanas. Os formatos dos livros possibilitam que sejam lidos em e-readers como o Kindle, da Amazon.

Apesar de as obras serem todas originais em inglês, a iniciativa é ótima não apenas para você treinar sua segunda língua, mas abrir brechas no mercado para que mais iniciativas desse calibre sejam concretizadas.
Segue o link para quem s interessar:

http://www.bl.uk/
Fonte site MSN: Por Fernando Souza Filho
Enviado para postagem pelo Valdo

sábado, 13 de fevereiro de 2010

O entusiasmo Nacional

Pelo desempenho da economia brasileira, nestes últimos anos, com repercussão da presença do país no mundo, esfarela, diante de um dado alarmante: quase 20% dos alunos do ensino básico
repetem o ano, e muitos deles abandonam as escolas.
A situação estava pior há 10 anos, quando era de 26%.

Segundo a Unesco (e o bom senso), isso ocorre por causa da má qualidade do ensino.
Não ensinar, ou fingir apenas que ensina, é velha política do Estado brasileiro.
Desde o período colonial, o bom ensino foi negado aos pobres, para que não faltassem servos aos ricos.
Quando, entre os pobres, alguma criança se destacava por uma inteligência excepcional, tratavam de cooptá-la, como fizeram com grandes negros, entre eles José do Patrocínio e André Rebouças.
Fora disso, era a reprodução selecionada: os ricos mandavam seus filhos para as melhores escolas, para que continuassem nos quadros das elites; aos pobres, ensinava-se apenas o necessário, para que pudessem servir ao sistema de poder econômico.

Ainda assim, a educação elementar, até os anos 50, era muito melhor do que a de hoje. Ela tinha como eixo a alfabetização e leitura, aritmética, alguma coisa de ciência natural e os episódios mais
importantes da História do Brasil. O importante é que se aprendia a ler - e a escrever.
Os ditados, as composições e as dissertações, sob a correção de professores que conheciam ortografia e sintaxe, ensinavam as crianças a pensar: a associar os vocábulos às ideias, e, conforme os textos, as ideias à ética.

Ensinar não é difícil. Temos que transmitir aos alunos aquilo que sabemos, passo a passo, para que possam assimilar as lições.
O grande segredo do método de Paulo Freire está no aproveitamento da experiência cotidiana dos alunos: as primeiras palavras que aprendem a escrever são aquelas de maior importância em seu cotidiano.

Ainda assim - e sempre me lembro do que me disse Anísio Teixeira, nos anos 50 - a educação elementar, antes de 30, era bem melhor do que a que veio depois. E a que vem sendo ministrada a partir de 1964 é lamentável. As pessoas sabem ler - isto é, decifrar os sinais gráficos e pronunciar as palavras - mas não entendem o que elas significam.
Documentos sobre assuntos importantes, que tratam de sociologia e economia, são redigidos de forma ininteligível, em dialetos corporativos e acadêmicos, em que o significado continuará impenetrável, na cabeça do autor ou dos autores. E nem se fale em alguns profissionais de meios de comunicação, que criam um idioma sem qualquer relação com a língua pátria.
Ensinar não é uma técnica mas, sim, uma arte.
Educar é conduzir ao lado, levar pela mão, mostrar o caminho, apontar os obstáculos, indicar as estrelas. A técnica pode ajudar no que se refere ao método, à melhor atitude psicológica a fim de atrair o interesse do aluno, mas o que importa é o conteúdo.
A escola deve ensinar a criança a pensar.
Pensar não é só aplicar-se a resolver o problema imediato, mas também a planejar e a sonhar.
A imaginação é importante aspecto da realidade.
É constrangedor que tenhamos uma taxa de repetência e evasão quatro vezes a média da América Latina. Esse constrangimento será ainda maior se compararmos os nossos números com os do Chile e da Argentina. No caso argentino, a política neoliberal contribuiu para rápida
deterioração do sistema educativo, que foi modelo no continente até os anos 60.
Mesmo assim, seu índice negativo é três vezes menor do que o do Brasil (6,6% contra 18,7% de nosso país).

É verdade inegável que a ignorância é irmã siamesa da miséria. A indigência do Haiti - que a fatalidade do terremoto está expondo ao mundo - se explica pelo índice de quase 80% de analfabetos. O Brasil conseguiu aumentar expressivamente o número de vagas e, nos últimos
anos, com o incentivo das bolsas contra a pobreza, a frequência escolar. Mas o conteúdo continua pobre. Só algumas escolas elementares de excelência, muitas delas experimentais, conseguem realmente ensinar a ler, a escrever, a contar - e a pensar.


Mauro Santayana
maurosantayana@jb.com

Fonte: JORNAL DO BRASIL de 21/01/2010
http://www.educacionista.org.br/jornal/index.php?option=com_content&task=view&id=4984&Itemid=43

Biblioteca do futuro

INSTALADA NA ÁREA DO ANTIGO CARANDIRU, A BIBLIOTECA DE SÃO PAULO TERÁ ESTRUTURA ADAPTADA PARA TODOS OS TIPOS DE DEFICIENTES E SE APROXIMA DO CONCEITO DE ESPAÇO DE LAZER DAS GRANDES LIVRARIAS

Maria do Carmo/Folha Imagem



No teto da nova biblioteca, instalações feitas com reproduções de livros e histórias em quadrinhos - pavilhão das letras
Por Maria Eugênia de Menezes


Uma nova categoria de livrarias mudou o cenário cultural de São Paulo nos últimos anos. São lojas acolhedoras, que nasceram com a ambição de ser mais que simples locais de venda de livros, e, rapidamente, foram adotadas pelos paulistanos como pontos de encontro.

Fazem parte desse grupo a Livraria Cultura, que ocupou com uma loja de três andares o espaço do antigo cine Astor no Conjunto Nacional; e a Livraria da Vila da alameda Lorena, na qual o afamado arquiteto Isay Weinfeld criou um ambiente sofisticado, com café, auditório e uma área dedicada às crianças.

Na segunda (dia 8), a cidade ganha outro endereço do gênero: a Biblioteca de São Paulo. Só que, desta vez, trata-se de um equipamento público. Instalada no parque da Juventude, na área da antiga Casa de Detenção do Carandiru, a nova biblioteca se inspirou no conceito das grandes livrarias da cidade para conquistar seus leitores. "A ideia é que ela pareça uma 'megastore' pública", diz o secretário de Cultura do Estado, João Sayad. "Ela deve ter tudo aquilo que essas lojas oferecem, mas estará aberta para atender a todos."

A biblioteca custou cerca de R$ 12,5 milhões (R$ 10 milhões do Estado e R$ 2,5 milhões do Ministério da Cultura). E, para atrair seus futuros usuários, não investiu apenas na compra de novos livros. Além de dispor de outras mídias, como CDs e DVDs, o projeto centrou esforços na decoração do prédio, na oferta de tecnologia e em uma estrutura completamente acessível e preparada para atender aos deficientes físicos.

Iguais, mas diferentes
Os serviços especiais para deficientes incluem mesas reguláveis, que se adaptam a qualquer tamanho de cadeira de rodas, folheadores automáticos de páginas, para aqueles que perderam os movimentos das mãos, e também computadores com telas, teclados e mouses adaptados.

Usuários cegos terão ainda mil títulos de "audiobooks" e um equipamento que, instantaneamente, é capaz de transpor obras literárias convencionais para faixas de áudio ou placas em braile. "Isso deve ampliar muito as opções de livros para cegos", afirma Adriana Ferrari, gestora do projeto e assessora da secretaria de Cultura.

Uma equipe de atendentes também está sendo treinada para recepcioná-los. "Não dá para ser um atendimento padrão. Não pode ser invasivo nem muito distante", diz ela. "Temos que tratar a diferença para que eles sejam incluídos." A tentativa de satisfazer necessidades e predileções de todos os públicos levou o projeto a abarcar itens normalmente deixados de lado. Em uma sala reservada, o visitante terá acesso a um material proibido para menores de 18 anos. São livros e periódicos com conteúdo violento ou de teor erótico. "Não queremos censurar nada. As pessoas devem encontrar aqui tudo o que estão buscando", afirma Adriana. "Por isso, tem que ter a 'Playboy' também." A inspiração para este e muitos outros serviços oferecidos pela instituição, ela explica, veio da Biblioteca de Santiago, no Chile.

Assim como na congênere sul-americana, a Biblioteca de São Paulo dedica grande parte de seus 4.200 m2 aos mais jovens. Todo o andar térreo está dividido em alas para três faixas etárias: até três anos, de quatro a 11 anos e de 12 a 17 anos. Ali, poltronas coloridas e pufes se misturam a estantes baixas -projetadas sob medida- nas quais livros, discos e filmes ficam misturados e expostos diretamente ao público.

Também estarão à disposição cem computadores, com livre acesso à internet, dezenas de jogos eletrônicos e um aparelho Kindle, o livro digital da Amazon. "É uma tentativa de atrair o não leitor", afirma Sayad. "Se o hábito de ler voltar a ser moda algum dia, podemos fazer uma biblioteca escura, austera. Hoje, para conquistar o público de não leitores, ela precisa ser assim."

Estratégia de sedução
O esforço para seduzir os frequentadores pautou a escolha do espaço -próximo ao metrô- e o projeto arquitetônico, que contemplou um café, uma varanda com espaço para shows e saraus e um auditório. "Teremos uma programação de cursos e oficinas voltada, inclusive, para temas que não estão ligados à literatura, como o grafite", conta a diretora da biblioteca, Magda Montenegro.

Ela também promete um horário expandido de atendimento - pelo menos até as 21h de segunda a sexta, e até as 19h, aos sábados, domingos e feriados. "Não dá para fechar na mesma hora da repartição pública. A intenção é que as pessoas venham para cá depois do trabalho."

A busca pelo público não parou por aí. Para selecionar o acervo de 30 mil livros e 4.000 CDs e DVDs, a equipe da biblioteca levou em conta, essencialmente, a popularidade das obras.

Os cânones literários foram contemplados. Mas, assim como ocorre nas livrarias comerciais, Victor Hugo e Fernando Pessoa terão que dividir as prateleiras e as atenções com os best-sellers e os líderes das listas dos mais vendidos.

Não ficaram de fora os controversos livros de autoajuda, os romances de temática espírita nem os recentes hits do mercado editorial, como os volumes da saga "Crepúsculo". Jornais e revistas, nacionais e estrangeiros, completam a oferta.

"Não dá para medir por quantos Paulo Coelho uma pessoa precisa passar para chegar a um Machado de Assis", pondera a coordenadora do projeto. "Queremos que todos leiam aquilo que tiverem vontade."

Após a inauguração, explica o secretário, a intenção é que a instituição passe a funcionar como uma central para as 961 bibliotecas públicas dos municípios paulistas. Sua administração ficará a cargo da Poesis, a mesma organização social que está à frente do Museu da Língua Portuguesa e da Casa das Rosas.

Cerca de R$ 1 milhão será investido anualmente na aquisição de novas obras. "Não se trata de acumular muitos livros, mas de renová-los constantemente", defende Sayad. "O segredo do sucesso dessa biblioteca é saber comprar os livros sem nenhuma intenção professoral." Oferecer obras para todos os gostos e em todos os formatos para fisgar o inquieto leitor do século 21.

como ser sócio
Para fazer a carteirinha da Biblioteca, basta apresentar documento de identidade e comprovante de residência. Aqueles que não têm domicílio fixo, caso dos moradores de rua, também poderão fazer empréstimos de livros. "Acreditamos que as pessoas irão devolver", diz Adriana Ferrari, gestora do projeto

no lugar do carandiru
A nova biblioteca foi construída no parque da Juventude. A área, onde já funcionou o antigo Complexo Penitenciário do Carandiru, foi transformada em parque em 2007. Hoje, oferece dez quadras poliesportivas, pista de skate, alamedas e bosque. Fica no bairro de Santana e tem acesso pelo metrô Carandiru


Rodney Eloy
http://pesquisamundi.blogspot.com