Um sonho a se realizar!

Na verdade, as Bibliotecas são instrumentos de Paz, pois reúnem a juventude, de forma bem eficaz.
Quem frequenta uma biblioteca, muda de opinião, aprende e se satisfaz.
O projeto Biblioteca, tem essa finalidade: trabalhar para construir, uma nova sociedade, como cidadãos
conscientes, mais finos, mais eloquentes, com mais força e mais vontade.

As bibliotecas na verdade, promovem mudança e, com isso,
a juventude enaltece, dando apoio e confiança, pois a boa educação, começa com a atenção que damos as crianças.

Viva pois a BIBLIOTECA, um Projeto que está modificando a nossa comunidade, porque só a educação
pode dar ao cidadão, CONSCIÊNCIA E LIBERDADE!


Por Valdek de Garanhuns - Poeta de Cordel



quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Feliz Dia Criançada!!!

O Tico-Tico em volume luxuoso da Opera Graphica

Esta é uma coleção bem antiga de revistinhas que fazia parte semanalmente da vida da molecada de décadas passadas... Eu nem conhecia, pois soube somente esta semana pelo meu papito pois era a sua preferida durante a sua infância. Por isso ao receber a matéria me programei para no dia de hoje 12 de outubro "Dia das Crianças" nada mais oportuno como dividir com crianças da mesma epocao que copio logo abaixo...Boa diversão a todos!

A Opera Graphica apresenta o livro histórico de luxo O Tico-Tico 100 Anos - Centenário da Primeira Revista de Quadrinhos do Brasil (formato 26,5 x 36 cm, 256 páginas em preto-e-branco, capa dura, R$ 139 - acompanha uma edição fac-símile de O Tico-Tico #1, em cores), contando toda a trajetória de 70 anos da marca O Tico-Tico, desde o seu nascimento em 1905, como publicação semanal, até seu último número como revista periódica, em 1957, e em edições especiais até o seu final, nos anos 1970.

Obra ricamente ilustrada com mais de 800 imagens e com um encarte do fac-símile da raríssima edição integral de O Tico-Tico #1, de 1905.

O livro foi organizado pelos professores universitários Waldomiro Vergueiro e Roberto Elísio dos Santos, mestres em histórias em quadrinhos. Tem prefácio do jornalista Sergio Augusto e conta com 26 capítulos escritos por especialistas no tema, como os professores universitários Antonio Luiz Cagnin, Álvaro de Moya, Diamantino da Silva, Sonia M. Bibe Luyten (colaborada do Universo HQ) e Marco Aurélio Lucchetti, e os jornalistas especializados Fernando Moretti, Franco de Rosa, Nobu Chinen (colaborador do Universo HQ), Fabio Santoro, José Sobral e Worney Almeida de Souza.
Conta ainda com depoimentos de personalidades como Ruy Barbosa, Carlos Drummond de Andrade, Ruth Rocha, Mauricio de Sousa e Ziraldo, entre outros.

O Tico-Tico 100 Anos - Centenário da Primeira Revista de Quadrinhos do Brasil foca intensamente o personagem Chiquinho/Buster Brown, ícone desta publicação, assim como revela novas descobertas a seu respeito e de outras séries que figuram na centenária revista: Little Nemo, Reco-Reco, Bolão e Azeitona, Zé Macaco e Faustina, Kaximbawn, Jujuba, Carrapicho, Lamparina, Brocoió (Popeye), Gato Felix, o Ratinho Curioso (Mickey Mouse) e Gato Maluco (Krazy Kat).

Também destaca trabalhos de artistas geniais como J. Carlos, Angelo Agostini, Max Yantock, Alfredo e Oswaldo Storni, Luiz Sá e Paulo Affonso, entre tantos que fizeram de O Tico-Tico um autêntico marco da cultura brasileira.

A obra pode ser encontrada na Comix Book Shop (Alameda Jaú, 1998 - São Paulo/SP - Telefone 0XX11-3088-9116).

Entre os destaques do livro, figuram:

Na sua primeira aparição, em O Tico-Tico #1, o personagem brasileiro Chiquinho não se parecia em nada com o americano Buster Brown, de quem passou a ser decalcado depois;

O Tico-Tico, como revista periódica, deixou de circular em 1957. Porém, edições especiais com a marca O Tico-Tico Apresenta foram lançadas até 1977, e não até 1962, como se propaga;

Mickey Mouse teve sua primeira edição especial brasileira lançada como Edição Extraordinária de O Tico-Tico, em dezembro de 1934;
O Tico-Tico foi um dos principais responsáveis pela implantação da imagem do Papai Noel como culto natalino, durante a Segunda Grande Guerra;

O Gato Félix e Krazy Kat (O Gato Maluco) estrearam no Brasil em O Tico-Tico;

Zé Macaco, criado por Alfredo Storni para O Tico-Tico, é o personagem mais longevo da nossa história em quadrinhos. Foi criado em 1908 e publicado ininterruptamente até 1957, sempre na mesma revista. Também foi envelhecendo com o passar do tempo, ficando careca e barrigudo, fato raro nos quadrinhos;

Na Holanda ocorreu um caso semelhante ao do nosso Chiquinho. O personagem americano foi adaptado para o ambiente local, tornando-se ícone nacional dos quadrinhos;
A obra traz uma entrevista exclusiva com o jornalista e músico Afonso Botari, o primeiro leitor de O Tico-Tico, que acompanhou a trajetória da revista e de seus autores por toda a vida. Botari veio a falecer justamente no dia 11 de outubro de 2005, no aniversário de cem anos da publicação, aos 106 anos de idade;

J. Carlos realizou centenas de desenhos infantis para O Tico-Tico. Fato freqüentemente ignorado nas reportagens a respeito desse fabuloso artista;

O primeiro Almanaque de O Tico-Tico foi lançado no final de 1906, para 1907. Sempre foi publicado com capa dura, deixando de circular em 1958. Desde seu lançamento, passou a ser um item obrigatório para as crianças de classe média, no Natal, um objeto típico das festas de final de ano.

Frases:

"O Tico-Tico é pai e avô de muita gente importante. Se alguns alcançaram importância mas fizeram bobagens, O Tico-Tico não teve culpa. O Dr. Sabe-Tudo e o Vovô ensinavam sempre a maneira correta de viver, de sentar-se à mesa e de servir à pátria. E da remota infância, esse passarinho gentil voa até nós, trazendo no bico o melhor que fomos um dia. Obrigado, amigo!".
Carlos Drummond de Andrade

"Meu pai tomara pra mim uma assinatura da revista carioca O Tico-Tico. Estou certo de que suas histórias muito contribuíram para a germinação da semente do ficcionista que dormia nos interiores do menino".
Érico Veríssimo

"A criança está perdendo a infância, aquela infância que eu tive lendo o meu O Tico-Tico. Meu pai perguntava: 'O que você quer?' - Almanaque d'O Tico-Tico!'".
Lygia Fagundes Telles

"Aprendi a ler quase sozinho, aos seis anos, graças ao O Tico-Tico".
Luís da Câmara Cascudo

"O Tico-Tico era a única revista dedicada às crianças brasileiras e lhes dava tudo: histórias, adivinhações, prêmios de dez mil réis, lições de coisas, páginas de armar e principalmente de aventuras".
Carlos Drummond de Andrade

"Lia revistas em quadrinhos, sim. O Tico-Tico, na meninice".
Gilberto Freyre

"Quando eu era criança, e isso faz tempo, havia o Almanaque do Tico-Tico. Era um dos presentes que eu mais gostava de ganhar".
Ruth Rocha

"O Tico-Tico era uma revista presente e desejada na minha infância, embora já estivesse sofrendo a competição braba das outras publicações com histórias em quadrinhos norte-americanas. Isso, nos anos 40".

A obra traz uma entrevista exclusiva com o jornalista e músico Afonso Botari, o primeiro leitor de O Tico-Tico, que acompanhou a trajetória da revista e de seus autores por toda a vida. Botari veio a falecer justamente no dia 11 de outubro de 2005, no aniversário de cem anos da publicação, aos 106 anos de idade;

J. Carlos realizou centenas de desenhos infantis para O Tico-Tico. Fato freqüentemente ignorado nas reportagens a respeito desse fabuloso artista;

O primeiro Almanaque de O Tico-Tico foi lançado no final de 1906, para 1907. Sempre foi publicado com capa dura, deixando de circular em 1958. Desde seu lançamento, passou a ser um item obrigatório para as crianças de classe média, no Natal, um objeto típico das festas de final de ano.

Frases:

"O Tico-Tico é pai e avô de muita gente importante. Se alguns alcançaram importância mas fizeram bobagens, O Tico-Tico não teve culpa. O Dr. Sabe-Tudo e o Vovô ensinavam sempre a maneira correta de viver, de sentar-se à mesa e de servir à pátria. E da remota infância, esse passarinho gentil voa até nós, trazendo no bico o melhor que fomos um dia. Obrigado, amigo!".
Carlos Drummond de Andrade

"Meu pai tomara pra mim uma assinatura da revista carioca O Tico-Tico. Estou certo de que suas histórias muito contribuíram para a germinação da semente do ficcionista que dormia nos interiores do menino".
Érico Veríssimo

"A criança está perdendo a infância, aquela infância que eu tive lendo o meu O Tico-Tico. Meu pai perguntava: 'O que você quer?' - Almanaque d'O Tico-Tico!'".
Lygia Fagundes Telles

"Aprendi a ler quase sozinho, aos seis anos, graças ao O Tico-Tico".
Luís da Câmara Cascudo

"O Tico-Tico era a única revista dedicada às crianças brasileiras e lhes dava tudo: histórias, adivinhações, prêmios de dez mil réis, lições de coisas, páginas de armar e principalmente de aventuras".
Carlos Drummond de Andrade

"Lia revistas em quadrinhos, sim. O Tico-Tico, na meninice".
Gilberto Freyre

"Quando eu era criança, e isso faz tempo, havia o Almanaque do Tico-Tico. Era um dos presentes que eu mais gostava de ganhar".
Ruth Rocha

"O Tico-Tico era uma revista presente e desejada na minha infância, embora já estivesse sofrendo a competição braba das outras publicações com histórias em quadrinhos norte-americanas. Isso, nos anos 40".
Mauricio de Sousa

"Como explicar o sucesso da revista que formou, no início do século passado, várias gerações de leitores e expoentes brasileiros? Os seus personagens eram geniais e refletiam diversos aspectos da realidade brasileira".
Arnaldo Niskier

"Ainda que tivesse sido apenas a primeira revista infantil publicada no país, seu centenário não merecia passar em branco. Acontece que O Tico-Tico, pioneirismos à parte, durou quase seis décadas, abrigou em sua equipe a nata do grafismo nacional e, com seus quadrinhos, charadas, adivinhações, lições de história, ciências, boas maneiras e civismo, curiosidades, objetos para armar e o escambau, educou e divertiu umas três gerações de brasileiros".
Sérgio Augusto