Um sonho a se realizar!

Na verdade, as Bibliotecas são instrumentos de Paz, pois reúnem a juventude, de forma bem eficaz.
Quem frequenta uma biblioteca, muda de opinião, aprende e se satisfaz.
O projeto Biblioteca, tem essa finalidade: trabalhar para construir, uma nova sociedade, como cidadãos
conscientes, mais finos, mais eloquentes, com mais força e mais vontade.

As bibliotecas na verdade, promovem mudança e, com isso,
a juventude enaltece, dando apoio e confiança, pois a boa educação, começa com a atenção que damos as crianças.

Viva pois a BIBLIOTECA, um Projeto que está modificando a nossa comunidade, porque só a educação
pode dar ao cidadão, CONSCIÊNCIA E LIBERDADE!


Por Valdek de Garanhuns - Poeta de Cordel



domingo, 31 de outubro de 2010

Festival do Livro de Lençois Paulistas/SP


A edição 2010 do FESTIVAL DO LIVRO – evento literário promovido pelas Diretorias de Cultura e Educação da Prefeitura de Lençóis Paulista – já começa a tomar forma. O tema deste ano é a obra de Monteiro Lobato e já está confirmado para participar da programação, Luiz Antônio Aguiar; escritor, tradutor e presidente da Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil, onde está batalhando para divulgar a literatura juvenil brasileira.

Outras informações acesse o link abaixo:

http://festivaldolivro.wordpress.com/

Muito bom este vídeo...

Mesmo em reforma, FFLCH sedia Festa do Livro

Apesar de estar passando por uma reforma geral, a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) receberá a 11ª Festa do Livro da USP, tradicional feira promovida pela Edusp, em que todos os livros são vendidos com um desconto mínimo de 50%. O evento reunirá 99 editoras, que vão expor no saguão do prédio da Geografia e História, onde, na edição passada da feira, uma grande infiltração de chuva atingiu livros em diversas bancadas.

Obras físicas e literárias
O vice-diretor da FFLCH, Modesto Florenzano, admite que, com as reformas iniciadas este ano, o espaço físico da FFLCH não está ideal para receber a feira: “Por exemplo, não vai haver estacionamento, porque nele está sendo construída uma passarela que vai conectar o prédio da História e Geografia aos demais da FFLCH”.
No entanto, ele afirma que a diretoria da FFLCH consentiu sediar o evento porque não há mais risco de os livros se molharem, como em 2008: “A reforma da FFLCH começou pelo teto e já está totalmente concluída”.

O coordenador de eventos da Edusp, Márcio Pelozio, afirma que saguão da Geografia e História “é o maior vão livre coberto que temos na USP-Butantã” e por isso, apesar de terem sido considerados outros espaços, como o vão da FAU e o Velódromo, optaram por montar a feira na FFLCH, como nas edições anteriores.

Para 2009, o coordenador prevê um público de quatro mil pessoas por dia na feira. “É uma oportunidade para o estudante adquirir livros, principalmente da área acadêmica”. Segundo ele, 90% dos títulos serão da área de Humanas, sendo que muitos se referem às bibliografias de cursos da USP.

XI Festa do Livro
Quando: dias 25, 26 e 27 de novembro, das 9h às 21h
Onde: saguão do prédio da Geografia e História (FFLCH)
Informações: Edusp

Editoras presentes na XI Festa do Livro da USP
•7 Letras
•Aeroplano Editora e Consultoria Ltda
•Alameda Casa Editorial
•Algol Editora
•Annablume Editora
•Argos/Unochapecó
•Artes e Ofícios
•Ateliê Editorial
•Átomo e Alínea
•Autêntica
•Autores Associados
•Azougue Editorial
•Barcarolla
•Barracuda
•Beca
•Berlendis & Vertecchia Editores
•Biruta
•Boitempo Editorial
•Brasiliense
•Brinque-Book
•Callis
•Capivara
•Casa da Palavra Editora
•Centauro Editora
•Ciranda Cultural
•Conrad
•Contraponto
•Cosac Naify
•Depto. de Filosofia da USP
•Depto. de Geografia da USP
•Depto. de História da USP
•Depto. de Literatura Comparada da USP
•Discurso Editorial
•Duna Dueto
•Edgar Blucher
•Edições Pinakotheke
•Edições Rosari
•Edifieo
•Editora 34
•Editora Aleph
•Editora Alfa/Ômega
•Editora Angra
•Editora Bem-Te-Vi
•Editora Com-Arte
•Editora da UESB
•Editora da UFPR
•Editora da UFSCar
•Editora da Unesp
•Editora da Unicamp
•Editora Fiocruz
•Editora Francis/Landscape
•Editora Fundação Perseu Abramo
•Editora Girassol
•Editora Globo
•Editora Horizonte
•Editora Hucitec
•Editora Humanitas
•Editora Íbis
•Editora Iluminuras
•Editora Lazuli
•Editora Nova Aguilar
•Editora Nova Fronteira
•Editora Ouro Sobre Azul
•Editora Papagaio
•Editora Publifolha
•Editora Sundermann
•Editora Tykhe
•Editora UEL – Eduel
•Editora UEPG
•Editora UFF
•Editora UFMG
•Editora UFRJ
•Editora UFSC
•Editora Verbena
•Editora Veredas
•Educ – Editora da PUC/SP
•Eduem
•Eduerj
•Edusc
•Edusp
•Escrituras
•Estação Liberdade
•Fondo de Cultura Económica
•Garamond
•Girafa
•Global e Gaia Editora
•Hedra
•IEA – USP
•IEB – USP
•Imaginário
•Imprensa Oficial do Estado de São Paulo
•Instituto Moreira Salles
•Instituto Paulo Freire
•Instituto Piaget
•Landy
•Leitura Médica
•Lexikon
•Língua Geral Livros
•Martins Editora
•Mauad Editora
•Memorial da América Latina
•Musa Comercial
•Museu Lasar Segall
•Museu Paulista
•Nankin Editorial
•Narrativa Um
•Nova Alexandria
•Odysseus
•Oficina de Textos
•Palas Athena Editora
•Pallas
•Panda Books
•Papirus
•Paulinas Editora
•Paulus
•Paz e Terra
•Peirópolis
•Perspectiva
•Revista USP
•Sá Editora
•Scientiae Studia
•Terceiro Nome
•Terra Virgem Editora
•Unifesp
•Via Lettera
•Vieira & Lent
•Xamã Editora
•Zouk

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Um país em busca de leitores

Um artigo por Moacyr Scliar

O Brasil tem cerca de 190 milhões de habitantes, dos quais 95 milhões podem ser considerados leitores; mas eles leem, em média, 1,3 livro por ano. Não se trata de rejeição à leitura; uma enquete mostrou que 75% gostam de ler. Pergunta: por que, então, os brasileiros não leem mais?
No começo do século XIX, o Rio de Janeiro tinha apenas duas livrarias e, provavelmente, sem muitos clientes: um censo realizado no final daquele século, na mesma cidade do Rio de Janeiro, então capital federal, mostrava uma porcentagem de analfabetismo girando em torno de 80%.

Não é difícil explicar essa situação de analfabetismo e de falta de leitores. No Brasil colonial, o ensino era precário e reservado a uns poucos filhos de privilegiados. Universidades não existiam: os jovens que podiam, iam estudar na Universidade de Coimbra, em Portugal. As coisas começaram a mudar quando, em 1808, a corte portuguesa, fugindo à invasão napoleônica, se transferiu para o Brasil. Foi criada a Biblioteca Real e a primeira gráfica editora, a Imprensa Régia, que tinha o monopólio da edição de livros e só publicava o que era autorizado pela Coroa. Quando esta disposição foi revogada (em 1821, às vésperas da independência e, provavelmente, anunciando-a), multiplicaram-se os jornais, folhetos e revistas.

Já as livrarias foram o resultado da enorme influência cultural que a França sempre teve sobre o Brasil. Muito importantes foram os irmãos Laemmert, Edouard e Heinrich, e Baptiste Louis Garnier. Sediados no Rio de Janeiro (a Garnier tinha filial em São Paulo), esses livreiros importavam obras da Europa e editavam autores brasileiros: Garnier lançou José Veríssimo, Olavo Bilac, Artur Azevedo, Bernardo Guimarães, Silvio Romero, João do Rio, Joaquim Nabuco; Laemmert tinha em seu catálogo, Graça Aranha e Machado de Assis. Suas livrarias tornaram-se célebres pontos de encontro de escritores. Àquela altura, começo do século XX, começava a surgir um público leitor, às vezes surpreendendo os editores: quando a Laemmert se recusou a publicar uma obra que parecia “cientificista” e extensa, o próprio autor resolveu financiá-la. E fez muito bem, Euclides da Cunha: Os sertões, magistral retrato da guerra de Canudos e do Brasil sertanejo, vendeu, em pouco mais de um ano, 6 mil exemplares. Autêntico best-seller.

O fato de que os escritores não conseguiam viver de literatura (muitos eram funcionários públicos ou profissionais liberais), não impedia a existência de uma vida literária. Em 1897, e por influência de Machado de Assis, era criada a Academia Brasileira de Letras. Com o movimento modernista de 1922 surgiram revistas literárias, como a Klaxon, para a qual escreveram Anita Malfatti, Sérgio Milliet, Mário de Andrade e Tarsila do Amaral.

Nas primeiras décadas do século XX apareceram editoras importantes: a José Olympio, que editou sucessos como Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda, e Vidas secas, de Graciliano Ramos, além de Rachel de Queiroz, Gilberto Freyre e Guimarães Rosa, sem falar em clássicos da literatura mundial, como Balzac, Dostoievsky, Jack London e Tolstoi. A produção crescia; o número de editoras aumentou quase 50% entre os anos de 1936 e 1944. Em meados do século XX o país editava, por ano, cerca 4 mil títulos, representando 20 milhões de exemplares. Durante o Estado Novo, regime de exceção que ampliou os poderes de Getúlio Vargas (presidente de 1930 a 1945), a atividade cultural passou a ser controlada pelo DIP, Departamento de Imprensa; a censura estava presente no rádio, na imprensa, na música, no ensino. E foi também Vargas que, em 1937, criou o Instituto Nacional do Livro, com o objetivo de desenvolver uma política governamental na área.

A qualidade editorial melhorou muito; não era raro que as edições fossem ilustradas por artistas famosos, como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Santa Rosa. Novas revistas surgiam, a Brasiliense, para a qual colaboravam intelectuais de esquerda (Caio Prado Júnior, Sérgio Buarque de Holanda, Sérgio Milliet, Josué de Castro e Florestan Fernandes), a Civilização Brasileira, dirigida por Enio Silveira, a Tempo Brasileiro, dirigida há 50 anos por Eduardo Portella e contando com a colaboração de Sérgio Paulo Rouanet, Marcílio Marques Moreira e José Guilherme Merquior.

E OS LEITORES?

Ainda não são muitos. O Brasil tem cerca de 190 milhões de habitantes, dos quais 95 milhões podem ser considerados leitores; mas eles leem, em média, 1,3 livro por ano. Nos Estados Unidos, esta cifra é de 11 livros por ano; na França, 7 livros por ano; e na Argentina, 3,2. Não se trata de uma rejeição à leitura; uma enquete mostrou que 75% gostam de ler. Pergunta: por que, então, os brasileiros não leem mais? O argumento mais comum é o do preço do livro, de fato ainda muito caro. Mas isso é o resultado de um círculo vicioso: o livro custa caro porque vende pouco, e vende pouco porque é caro. Dizia-se que o brasileiro não gostava de livro de bolso, que preferia edições de luxo, com capa dura, para, das prateleiras, darem a impressão que o dono da casa era pessoa culta. Agora, porém, vê-se que o livro de bolso tem um público cada vez maior.


Aumentar a venda é uma forma de baixar o preço, mas isso só acontece quando as pessoas têm o hábito da leitura. Este, por sua vez, resulta de um processo que se desenvolve por etapas. A primeira dessas etapas ocorre na infância e depende do ambiente afetivo e cultural em que vive a criança. O conceito de “famílias leitoras”, da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), não é uma realidade no Brasil: 63% dos não leitores dizem que nunca viram os pais lendo – faltou-lhes, portanto, um modelo. A TV tem sido o centro da vida familiar; aquela cena do passado, a mãe ou o pai lendo para os filhos, é uma raridade.

A etapa seguinte é a da escola. As enquetes mostram que, quanto maior o nível de escolaridade das pessoas, maior é o tempo que dedicam à leitura. Entre os entrevistados com ensino superior, apenas 2% não leem. O problema é que, no Brasil, poucos chegam à universidade: 43% dos jovens de 15 a 19 anos nem sequer concluem o ensino fundamental. Faltam bibliotecas em 113 mil escolas, ou seja, em 68,81% da rede pública de ensino.

Mas, de novo, as coisas estão mudando. Os últimos governos têm se esforçado para preencher esta lacuna; em 2008, as escolas receberam, em média, 39,6 livros cada uma, por meio do Programa Nacional de Bibliotecas Escolares. A par disto, um grande esforço está sendo desenvolvido para estimular o hábito da leitura entre os escolares. No passado, o ensino da literatura era baseado quase que exclusivamente nos clássicos. Autores importantes, decerto, mas que falam de outras épocas, de outros locais, e numa linguagem nem sempre acessível. Hoje, as escolas trabalham também com escritores contemporâneos, e a interação com o texto é a regra. Os alunos fazem dramatizações, escrevem suas próprias versões dos textos, editam jornais na escola. Os eventos literários são frequentes nas cidades brasileiras: as feiras de livros, as bienais de literatura (em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Curitiba) e os festivais literários, dos quais o de Paraty, que traz ao país nomes de destaque na literatura mundial, é um exemplo.

A indústria editorial está em franca expansão, acompanhando o crescimento da economia como um todo. O ano de 2010 mostra-se muito promissor para o mercado editorial e para o crescimento do hábito de leitura no Brasil, diz a presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Rosely Boschini. Os números dão apoio a seu otimismo: de 2006 a 2008 foram lançados, aproximadamente, 57 mil novos títulos e impressos mais de um bilhão de exemplares. A indústria editorial atrai investidores estrangeiros, e está deixando de lado o elitismo do passado para buscar o público leitor, sobretudo o leitor jovem. Redes de livrarias estão em expansão, e também a oferta do livro de porta em porta: em 2009, quase 30 milhões de livros foram assim vendidos, sobretudo para setores mais pobres. O Brasil tem hoje 2.980 livrarias, uma para cada 64 mil habitantes. Abaixo do preconizado pela Unesco – uma livraria para cada 10 mil habitantes –, mas com aumento de 10% nos três últimos anos. E, convenhamos, o número está bem acima das duas livrarias cariocas do começo do século XIX.

“Oh! Bendito o que semeia/ livros, livros à mão cheia”, escreveu, no século XIX, o poeta Castro Alves. Abolicionista, Castro Alves lutou pela libertação dos escravos, um objetivo afinal alcançado. Mas, e com isso o poeta, sem dúvida, concordaria, libertar o povo da escravidão da ignorância não é uma causa menos importante.

Sobre o autor:
Moacyr Scliar médico e escritor, já publicou dezenas de livros e integra a Academia Brasileira de Letras. Seu último romance, Manual da paixão solitária, venceu o Prêmio Jabuti em 2009.

Para as formiguinhas que trabalham na Biblioteca Monteiro Lobato - a mais antiga infanto-juvenil do País -, cada página é um torrão de açúcar, cada livro é uma vida inteira de sonhos. E não são poucas páginas, não são poucos livros. Cada membro da equipe dos resenhistas profissionais que lá atuam devora 80 páginas por dia - para dar conta de toda a produção brasileira do segmento, que varia de 800 a mil títulos por ano.

Estamos falando de um trabalho que é realizado pela biblioteca desde 1945 - primeiro como suplemento de uma revista literária, depois, em 1953, de forma independente. A ideia era - e, de certa forma, ainda é - mapear toda a produção literária infanto-juvenil do País. Não só mapear, mas balizar o que é bom, o que não passa de mediocridade, o que nem deveria ter sido publicado. Ideia do escritor Mario de Andrade (1893-1945), quando comandava o então Departamento de Cultura. Posta em prática pela professora Lenyra Fraccaroli, então chefe da Divisão de Bibliotecas Infantis da Prefeitura de São Paulo.


Atraso. Por falta de pessoal contratado, a equipe comandada pela pesquisadora Silvia Oberg está atrasada e ainda cataloga os livros editados em 2007


De lá para cá, com algumas interrupções, anualmente é lançado o livro Bibliografia Brasileira de Literatura Infantil e Juvenil, com pequenas resenhas críticas de toda a produção do setor. "É uma tentativa de acompanhar e documentar a produção", conta a pesquisadora Silvia Oberg que, desde 1982, quando começou a trabalhar na Monteiro Lobato, coordena o trabalho. "Quando aqui cheguei, a biblioteca havia parado de fazer a leitura crítica por anos. É uma perda histórica que jamais vamos conseguir recuperar." Os problemas ainda não foram totalmente resolvidos. Para se ter uma ideia, a última edição publicada do anuário data de 2005. O de 2006, pronto, deve ser lançado em novembro, graças a uma parceria com a Imprensa Oficial - e o apoio da editora Cosac Naify.

O principal problema é a equipe técnica. A única contratada de forma fixa é a própria Silvia. Os outros três membros do time são prestadores de serviço, por tempo determinado. Cada renovação de contrato pode levar meses, período em que as estantes ficam acumuladas de novos títulos. "A burocracia impede a continuidade. Por isso, ainda estamos lendo os livros publicados em 2007. O certo seria acompanharmos a produção do ano atual", diz Silvia.

Público. Para escritores e editores infanto-juvenis, a importância da Bibliografia é enorme. "O anuário se tornou uma referência na hora de as escolas decidirem quais livros adotar", diz Patty Pachas, diretora da editora Panda Books. "É um termômetro da produção nacional. Serve de referência para as editoras, para professores, pais e pesquisadores da área", define Amir Piedade, editor de Literatura Infantil e Juvenil da Cortez. A distribuição da Bibliografia, sempre de forma gratuita, é direcionada a bibliotecas, escolas e editoras de livros. "Nosso sonho é dispor isso na internet. Mas, infelizmente, não temos equipe técnica para isso", comenta Silvia.

O cartunista e escritor Ziraldo, autor de best-sellers infantis, é outro entusiasta do projeto mantido pela Monteiro Lobato. Em 2004, ele até cedeu gentilmente os direitos de uso da imagem do saci - com seus traços -, que se tornou um ícone para mostrar os livros mais bem qualificados pela Bibliografia. "Todo o esforço que a gente puder fazer para transformar o Brasil em um País de leitores é urgente", afirma. "Por isso estou sempre engajado nesse universo da leitura."

A isenção e qualidade do trabalho dos resenhistas é o ponto alto para a editora de livros infanto-juvenis da Cosac Naify, Isabel Lopes Coelho. "Eles realizam um exercício de concisão muito eficiente em seus textos, abordando todos os aspectos da obra, como texto, ilustrações e até mesmo o formato", pontua. "Além disso, essas resenhas ajudam na pesquisa universitária sobre literatura infanto-juvenil, na consulta feita por professores e bibliotecários, além ser uma obra de referência sobre a produção editorial brasileira."

Os livros chegam à Monteiro Lobato graças a doações das editoras. Já é praxe: tão logo um infanto-juvenil é publicado, um exemplar é destinado à Monteiro Lobato. "Mas elas agem com muita ética", conta Silvia. "Nunca sofremos nenhum tipo de pressão com o intuito de favorecimento." Esse fluxo de livros novos permite que a biblioteca mantenha um rico acervo - precioso para os pesquisadores do tema - de 70 mil volumes. Mas, diante de tantas páginas já folheadas e resenhadas, Silvia só consegue pensar no próximo livro - que está lá, novinho, na estante, à espera de uma leitura crítica. E sonha com um dia em que terá equipe suficiente para resenhar a produção do ano corrente. E publicar na internet.

Repercussão

ISABEL LOPES COELHO
EDITORA DA COSAC NAIFY

"O anuário é sempre muito bem-vindo para termos uma referência da quantidade de livros publicados naquele ano, os novos autores e aqueles já com algum tempo de carreira que intensificam seus trabalhos e, principalmente, uma referência crítica sobre a qualidade das publicações"

AMIR PIEDADE
EDITOR DA CORTEZ

"Eles têm uma defasagem do período de publicação com o lançamento do anuário. O ideal seria se conseguissem publicar anualmente. Sem esse hiato, sentiríamos mais ainda o impacto do anuário no mercado editorial"
Fonte: Edison Veiga - O Estado de S.Paulo
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101017/not_imp625750,0.php

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Dia das Crianças


Como surgiu o Dia da Criança...

O Dia das Crianças no Brasil foi "inventado" por um político. O deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de criar um dia em homenagem às crianças na década de 1920.

Na década de 1920, o deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de
"criar" o dia das crianças. Os deputados aprovaram e o dia 12 de outubro foi
oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924.

Mas somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto" e aumentar suas vendas, é que a data passou a ser comemorada. A estratégia deu certo, pois desde então o dia das Crianças é comemorado com muitos presentes!

Logo depois, outras empresas decidiram criar a Semana da Criança, para aumentar as vendas. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção e fizeram ressurgir o antigo decreto.
A partir daí, o dia 12 de outubro se tornou uma data importante para o setor de brinquedos.


Em outros países

Alguns países comemoram o dia das Crianças em datas diferentes do Brasil. Na
Índia, por exemplo, a data é comemorada em 15 de novembro. Em Portugal e
Moçambique, a comemoração acontece no dia 1º de junho. Em 5 de maio, é a vez
das crianças da China e do Japão comemorarem!

Dia Universal da Criança

Muitos países comemoram o dia das Crianças em 20 de novembro, já que a ONU (Organização das Nações Unidas) reconhece esse dia como o dia Universal das Crianças, pois nessa data também é comemorada a aprovação da Declaração dos Direitos das Crianças. Entre outras coisas, esta Declaração estabelece que toda criança deve ter proteção e cuidados especiais antes e depois do nascimento.

Abaixo incluí link bem interessante, o Estatuto da Criança e do Adolescente em quadrinhos:

http://www.fundacaofia.com.br/ceats/eca_gibi/capa.htm

Fonte e imagem: Internet

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

29ª Feira do Livro de Brasilia / DF

Pessoal...para quem mora em Brasilia ou estará pelos arredores, saibam que iniciou hoje dia 08/10 seguindo até o dia 17/10 a 29ª Feira do Livro, diversão garantida para a famíla neste final de semana prolongado e Dia das crianças ... e o melhor: Entrada gratuíta!

O tema escolhido é: O MUNDO DA LEITURA. A LEITURA NO MUNDO.

Acompanhem abaixo mais informações

LOCAL: Expo Brasília – Pavilhão de Feiras e Exposições
Parque da Cidade Sarah Kubitschek, Asa Sul, Brasília/DF

CARACTERÍSTICAS: 50.000 m² de área coberta
Segundo maior da América Latina

- Espaços Culturais
. Arena Cultural – 728m² para 1.000 pessoas
. Auditório – 120m² para 100 pessoas
. Espaço para Oficinas – 120m² para 48 pessoas
. Café Literário – 578m² para 400 pessoas

- Praça de Alimentação – 1.044m²
. 04 espaços de 261m² (cada) para 48 mesas de 4 lugares

- Espaços da Leitura JK
. Espaço do Autor – 169m² para 100 pessoas
. Espaço Sensorial – 81 m² para 90 pessoas
. Letras sem Limites – 210m² para 80 pessoas
. Pontinho da Leitura – 210 m² para 80 pessoas
. Ponto da Leitura Jovem –220 m² para 80 pessoas
. Ponto da Leitura do Educador –220 m² para 80 pessoas

- Espaço Feira do Livro
. 24 estandes de 9m²
. 56 estandes de 12m²
. 52 estandes de 16m²
. 32 estandes de 20m²

- Espaços Institucionais
. 7 estandes de 81m² (cada)

- Espaço SENAC
. Unidade Móvel 01 – Moda e Beleza
. Unidade Móvel 02 – Informática e Administração
. Unidade Móvel 03 – Turismo, Hotelaria e Gastronomia

DATA: 08 a 17 de outubro de 2010

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: De 2ª a domingo, das 10h às 22h


Na visão dos organizadores, um livro ou qualquer outro tipo de publicação ornamentando uma estante ou deixado sobre alguma superfície, por si só não significa nada. Eles passam a ter um sentido prático de existência, na medida em que se estabelece a humanização da relação, ou seja, quando alguém passa a utilizá-lo como instrumento de transmissão de conhecimento ou de geração de experiências.

Com base nesta afirmativa, as peças que compõem o tema de 2010, buscam retratar um mundo concreto, caracterizado por letras dispersas que, em suas composições, formam projetos arquitetônicos representativos da cidade de Brasília, mas que, numa visão geral, mantém o conceito monocromático. No mesmo contexto, observam-se indivíduos, representados por crianças, adolescentes, adultos, famílias e portadores de necessidades especiais que, em contato com a leitura, dão cor ao cenário.

Aproveitem!

domingo, 3 de outubro de 2010

Audioteca virtual


Pessoal...bom dia!
Recebí mais um e-mail para a divulgação de um trabalho maravilhoso criado pela Audioteca Sal e Luz (link abaixo) que produz e empresta livros falados (audiolivros), para os nossos irmãos com deficiência ou pouca acuidade visual.Seu acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos até textos e provas corrigidas voltadas para concursos públicos em geral. São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3.

Seu acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos até textos e provas corrigidas voltadas para concursos públicos em geral. São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3.


Seu acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos até textos e provas corrigidas voltadas para concursos públicos em geral. São emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3.


Todos que possam, por favor colaborem espalhando a esta informação.

http://audioteca.org.br/catalogo.htm