Um sonho a se realizar!

Na verdade, as Bibliotecas são instrumentos de Paz, pois reúnem a juventude, de forma bem eficaz.
Quem frequenta uma biblioteca, muda de opinião, aprende e se satisfaz.
O projeto Biblioteca, tem essa finalidade: trabalhar para construir, uma nova sociedade, como cidadãos
conscientes, mais finos, mais eloquentes, com mais força e mais vontade.

As bibliotecas na verdade, promovem mudança e, com isso,
a juventude enaltece, dando apoio e confiança, pois a boa educação, começa com a atenção que damos as crianças.

Viva pois a BIBLIOTECA, um Projeto que está modificando a nossa comunidade, porque só a educação
pode dar ao cidadão, CONSCIÊNCIA E LIBERDADE!


Por Valdek de Garanhuns - Poeta de Cordel



domingo, 23 de maio de 2021

Para as crianças se encantarem com os LIVROS - Animação

Curta-Metragem vencedor do Oscar mostra o poder que os livros podem ter nas crianças! The Fantastic Flying Books of Mr Morris Lessmore Vencedor do Oscar


quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Parabéns papito!

 

Uma singela homenagem ao papito no seu niver....por seus 82 anos de vida....por suas escolhas....por ser quem ele é...




domingo, 25 de agosto de 2019

Biblioteca flutuante em Santos/SP

Bem-Vindos ao Logos Hope



Essa super informação eu não poderia deixar passar aqui no Liberdade Cultural sem fazer uma referência, claro que muitas coisas bem legais já aconteceram desde minha última postagem... mas ausência à parte, informo que fiquei bastante animada com essa novidade no ar ou melhor no mar, por isso esse post sobre o navio Logos Hope, chama a nossa atenção. O Logos está na cidade e abriu para visitação pública ontem dia 24/08/2019, mantendo-se aberto até o dia 17/09/2019 no Cais Outeirinhos 2 (poderia estar no concais para facilitar a vida de seus visitantes...mas não, quem sabe numa próxima visita).

O ingresso é de R$ 5,00 (entrada gratuita para crianças até 12 anos e idosos à partir dos 60 anos).

Passeio legal, curioso e diferente para um tour de no máximo uma hora para procurar aquele título que você já procurava e com precinho acessível ($$).


Sabe-se que o navio possui a maior biblioteca flutuante do mundo com mais de 5.000 títulos disponíveis nos idiomas português e inglês. 
Encontrando o título que procura, você poderá comprá-lo pois aceitam o pagamento em moeda corrente: real (também em dólar ou euro).


Há também uma cafeteria no local. Cansou de andar, mas o marido ou filhos ainda não se decidiram por quais livros escolher.... senta e pede uma bebida enquanto observa o movimento. Aceitam pagamento com cartão de crédito (bandeiras Visa e Master). Cartão de débito não é aceito!!



Ahhh e tem a apresentação de uma peça de teatro, mas para essa programação o ideal é comprar o ingresso com antecedência e o custo é de R$ 20,00 para assistir "O Leão, o feiticeiro e o guarda-roupa", de CS Lewis, interpretada pelos tripulantes.



   Horários para a visitação:
  •  De 25 de agosto a 8 de setembro (terça a sábado, das 10h às 21h, e domingo das 14h          às 21h). Exceto dia 27, que funcionará das 14h às 21h.
  •  De 10 a 15 de setembro (terça a domingo, das 14h às 21h)
  •  O navio não recebe visitas às segundas-feiras, quando é feita a manutenção.

 Para facilitar a sua vida, vá de táxi ou uber e aproveitem o passeio!! 



Fotos: Internet


Mais informações:

https://www.facebook.com/logoshopebrasil/

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Caixa de Emoções

Para reforçar a importância do incentivo à arte, a Caixa Cultural  
http://www.caixacultural.gov.br/SitePages/home-principal.aspx em sua nova campanha, convida o público a entrar em uma fábrica de cultura, com um cenário mágico, no qual os operários são bonecos e criaturas ilusionistas. A veiculação, além da TV, acontece também antes de peças de teatro, com todas as recomendações costumeiras aos espectadores de um espetáculo. “Todo o teatro foi criado em escala e os movimentos de câmera captados com um Motion Control. Já os personagens, e adereços que se movimentam, foram criados em computação gráfica." 
O vídeo, totalmente ambientado nos bastidores de um teatro antigo, traz à vida personagens inspirados na cultura brasileira. Ao som de uma orquestra de cordas encorpada com elementos musicais regionais como pífanos, triângulos e zabumba, um mestre de cerimônias rege sua equipe por uma linha de produção. 
Essa superprodução em animação, que exigiu 3 meses de trabalho, divulga a Caixa Cultural. Criado pela Nova/sb, o comercial "Caixa de Emoções" foi produzido pela Vetor Zero e Quarteto Filmes com uma combinação de cenários filmados em miniatura e animação em 3D com referências às artes folclóricas e tradições culturais de diferentes regiões do Brasil. 
A idéia era alcançar uma integração fluida com o material filmado, dar à produção um toque artesanal, revela Gabriel Nóbrega diretor do filme.  A fotografia é de Alexandre Elaiuy e o áudio é da Sonido.

Aqui mostra o making of dessa lúdica produção com um nome extremamente sugestivo:



E aqui a produção concluída:



sexta-feira, 24 de junho de 2016


Pesquisas já comprovaram que a leitura é capaz de retardar a evolução de doenças do cérebro, como o Alzheimer. Também foi comprovado por estudos que e quem lê tem ainda um vocabulário mais amplo e capacidade analítica mais forte. Mas o que não sabíamos ainda é que as pessoas que têm o hábito de ler também são mais felizes!
Isso é o que comprovou uma pesquisa da Universidade de Roma III, feita com 1.100 pessoas. O estudo aplicou diferentes índices de medição da felicidade, e mostrou que os leitores eram mais felizes que as pessoas que não tinham o hábito de ler.
Na escala RuutVeenhoven, que enumera o grau de felicidade das pessoas entre 1 e 10, os leitores atingiram pontuação de 7,44. Já os não-leitores ficaram com 7,21. E esta é uma diferença bastante significativa para os pesquisadores.
A escala de Diener e Biswas, que vai de 6 a 30, mostrou que quem lê tem uma percepção maior de emoções como felicidade e contentamento (21,69 X 20,93); enquanto quem não lê sente mais sensações como tristeza e fúria (17,47 X 16,48).

Leitura para o brasileiro
A pesquisa “O que é para o brasileiro viver ao máximo?”, realizada pela Abbott em parceria com a Editora Abril, mostrou que 57% dos entrevistados aproveitam todo o tempo livre para estudar e adquirir conhecimento. E entre os mais satisfeitos (10% da amostra, composta por mais 5 mil entrevistados), 45% se dizem satisfeitos com sua vida acadêmica.


Então, que tal abrir um livro e deixar que ele leve você pelos caminhos da felicidade? 
Texto extraído do site:
Imagem: Internet

sábado, 15 de novembro de 2014

E para o aniversariante do dia estou postando o convite que ele recebeu da Câmara Municipal de Serra Negra/SP, onde no próximo dia 21/11 algumas pessoas receberão uma bela homenagem, o título de Cidadão Serrano, inclusive ele.... 


Parabéns pelo seu niver papito, desejo muito que estejam aproveitando a viagem, mas também te desejo saúde e disposição para aproveitar a vida com muita alegria...


Que tenhas paciência para lidar com as adversidades que são colocadas em nossas vidas como prova, para nos lapidarmos... Nunca deixe que motivos bobos estraguem a tua maneira descontraída de ver a vida!  Que Deus esteja contigo em todos os momentos deixando mais leve e forte o teu caminhar. Aproveite suas "férias"....

Te amo infinitamente papito!









quarta-feira, 15 de outubro de 2014



Caro professor – Rubem Alves

Caro professor: compreendo a sua situação. Foi contratado para ensinar uma disciplina e ganha para isso. A escolha do programa não foi sua. Foi imposta. Veio de cima. Talvez tenha ideias diferentes. Mas isso é irrelevante. Tem de ensinar o que lhe foi ordenado. Será julgado pelos resultados do seu ensino e disso depende o seu emprego. A avaliação do seu trabalho faz-se por meio da avaliação do desempenho dos seus alunos. Se, de uma forma sistemática, os 
seus alunos não aprenderem, é porque não tem competência.
O processo de avaliação dos alunos é curioso. Imagine uma pessoa que conheça uma série de ferramentas, a forma como são feitas, a forma como funcionam mas não saiba para que servem. Os saberes que se ensinam nas escolas são ferramentas. Frequentemente os alunos dominam abstratamente os saberes, sem entretanto conhecerem a sua relação com a vida.
Como aconteceu com aquela assistente de bordo a quem perguntei o nome de um rio perto de Londrina, no norte do Paraná. Ela respondeu-me: Acho que é o São Francisco. Apanhei um susto. Pensei que tinha apanhado o voo errado e que estava a chegar ao norte de Minas… Garanto que, numa prova, a rapariga responderia certo. No mapa saberia onde se encontra São Francisco. Mas não aprendera a relação entre o símbolo e a realidade.
É possível que os alunos acumulem montanhas de conhecimentos que os levarão a passar nos exames, sem saber para que servem. Como acontece com os 
“vasos comunicantes” que qualquer pedreiro sabe para que servem sem, entretanto, conhecerem o seu nome. O pedreiro seria reprovado na avaliação escolar, mas construiria a casa no nível certo. Mas você não é culpado. Você é contratado para ensinar a disciplina.
Cada professor ensina uma disciplina diferente: Física, Química, Matemática, Geografia, etc. Isso é parte da tendência que dominou o desenvolvimento da ciência: especialização, fragmentação. A ciência não conhece o todo, conhece as partes. Essa tendência teve consequências para a prática da medicina: o corpo como uma máquina formada por partes isoladas. Mas o corpo não é uma máquina formada por partes isoladas.
Às vezes, as escolas fazem-me lembrar o Vaticano. O Vaticano, 400 anos depois, penitenciou-se sobre Galileu e está prestes a fazer as pazes com Darwin. Os currículos, só agora, muito depois da hora, estão a começar a falar de “interdisciplinaridade”. “Interdisciplinaridade” é isto: uma maçã é, ao mesmo tempo, uma realidade matemática, física, química, biológica, alimentar, estética, cultural, mitológica, económica, geográfica, erótica…
Mas o facto é que você é o professor de uma disciplina específica. Ano após ano, hora após hora, ensina aquela disciplina. Mas, como ser de dever, tem de fazer de forma competente aquilo que lhe foi ordenado. A fim de sobreviver, faz o que deve devem submeter. O pressuposto desse procedimento é que o saber é sempre uma coisa boa e que, mais cedo ou mais tarde, fará sentido.
São sobretudo os adolescentes que, movidos pela inteligência da contestação, perguntam sobre o sentido daquilo que têm de aprender. Mas frequentemente os professores não sabem dar respostas convincentes. Para quê aprender o uso dessa ferramenta complicadíssima se não sei para que serve e não vou usá-la? A única resposta é: Tens de aprender porque sai no exame – resposta que não convence por não ser inteligente mas simplesmente autoritária.
O que está pressuposto, nos nossos currículos, é que o saber é sempre bom. Isso talvez seja abstratamente verdade. Mas, nesse caso, teríamos de aprender tudo o que há para ser aprendido – o que é tarefa impossível. Quem acumula muito saber só prova um ponto: que é um idiota de memória boa. Não faz sentido aprender a arte de escalar montanhas nos desertos, nem a arte de fazer iglos nos trópicos. Abstratamente, todos os saberes podem ser úteis. Mas, na vida, a utilidade dos saberes subordina-se às exigências práticas do viver. Como diz Cecília Meireles: O mar é longo, a vida é curta.
Eu penso a educação ao contrário. Não começo com os saberes. Começo com a criança. Não julgo as crianças em função dos saberes. Julgo os saberes em função das crianças. É isso que distingue um educador. Os educadores olham primeiro para o aluno e depois para as disciplinas a serem ensinadas. Os educadores não estão ao serviço de saberes. Estão ao serviço de seres humanos – crianças, adultos, velhos. Dizia Nietzsche: Aquele que é um mestre, realmente um mestre, leva as coisas a sério – inclusive ele mesmo – somente em relação aos seus alunos. (Nietzsche, Além do bem e do mal).
Eu penso por meio de metáforas. As minhas ideias nascem da poesia. Descobri que o que penso sobre a educação está resumido num verso célebre de Fernando Pessoa: Navegar é preciso. Viver não é preciso.
Navegação é ciência, conhecimento rigoroso. Para navegar, são necessários barcos. E os barcos fazem-se com ciência, física, números, técnica. A própria navegação se faz com ciência: mapas, bússolas, coordenadas, meteorologia. Para a ciência da navegação é necessária a inteligência instrumental, que decifra o segredo dos meios. Barcos, remos, velas e bússolas são meios.
Já o viver não é coisa precisa. Nunca se sabe ao certo. A vida não se faz com ciência. Faz-se com sapiência. É possível ter a ciência da construção de barcos e, ao mesmo tempo, o terror de navegar. A ciência da navegação não nos dá o fascínio dos mares e os sonhos de portos onde chegar. Conheço um erudito que tudo sabe sobre filosofia, sem que a filosofia jamais tenha tocado a sua pele. A arte de viver não se faz com a inteligência instrumental. Ela faz-se com a inteligência amorosa.
A palavra amor tornou-se maldita entre os educadores que pensam a educação como ciência dos meios, ao lado de barcos, remos, velas e bússolas. Envergonham-se de que a educação seja coisa do amor-piegas. Mas o amor – Platão, Nietzsche e Freud sabiam-no – nada tem de piegas. O amor marca o impreciso círculo de prazer que liga o corpo aos objetos. Sem o amor tudo nos seria indiferente – inclusive a ciência.
Não teríamos sentido de direção, não teríamos prioridades. A inteligência instrumental precisa de ser educada. Parte da educação é ensinar a pensar. Mas essa educação, sendo necessária, não é suficiente. Os meios não bastam para nos trazer prazer e alegria – que são o sentido da vida. Para isso é preciso que a sensibilidade seja educada. Fernando Pessoa fala, então, na educação da sensibilidade.
Educação da sensibilidade: Marx, nos Manuscritos de 1844, dizia que a tarefa da História, até então, tinha sido a de educar os sentidos: aprender os prazeres dos olhos, dos ouvidos, do nariz, da boca, da pele, do pensamento (Ah! O prazer da leitura!). Se fôssemos animais, isso não seria necessário. Mas somos seres da cultura: inventamos objetos de prazer que não se encontram na natureza: a música, a pintura, a culinária, a arquitetura, os perfumes, os toques.
No corpo de cada aluno encontram-se, adormecidos, os sentidos. Como na história da Bela Adormecida… É preciso despertá-los, para que a sua capacidade de sentir prazer e alegria se expanda.

Rubem Alves
Gaiolas ou Asas
A arte do voo ou a busca da alegria de aprender
Porto, Edições Asa, 2004

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Nossa singela homenagem ao grande e ilustre

Dramaturgo, romancista, ensaísta e poeta brasileiro!



João Pessoa, 16 de junho de 1927  
Recife, 23 de julho de 2014